senado Crédito: Roque Sá/Agência Senado

Senado perde tecnologia do MPF para analisar quebras de sigilo

Publicado em Eixo Capital

Eixo Capita, por Ana Dubeux

Sob a presidência do senador Renan Calheiros (MDB-AL), o Senado deu início, em 2016, a um convênio com a Procuradoria-geral da República (PGR) que garantiria a transferência de tecnologia do Ministério Público Federal para análise de informações relacionadas à quebra de sigilos telefônico e telemático. O Sistema de Investigação de Registros Telefônicos e Telemáticos – SITTEL, caso tivesse sido compartilhado com o Senado, seria uma Ferrari para agilizar os trabalhos da CPI da covid. Os termos do convênio chegaram a ser acertados pela então diretora do Senado, Ilana Trombka, com o secretário-geral do MPF à época, Blal Yassine Dalloul. Davi Alcolumbre (DEM-AP) deu sequência às tratativas, mas parou e o atual presidente, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), não mexeu ainda com esse protocolo. Agora, em meio à quebra de sigilos autorizada pela CPI — entre os quais do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello — os trabalhos de análise serão muito mais trabalhosos. Os dados serão cadastrados em uma planilha Excel. Por ironia, nas mãos de Renan, que iniciou a parceria.

Caixa antecipa

A Caixa Econômica Federal anuncia, esta semana, a antecipação do calendário da terceira parcela do auxílio emergencial. Todo o crédito será realizado ainda durante o mês de junho. Antes, os pagamentos ocorreriam até meados de julho.

Bispo reforça uso de máscara
Na homilia da missa para celebrar o dia de Santo Antônio, ontem (13/6) à tarde, o bispo auxiliar de Brasília, dom Marcony, reforçou a necessidade de os fiéis usarem máscaras e cumprirem as normas de distanciamento: “A covid não é invenção, não podemos brincar. Não é ideologia, não. Ouçam quem entende do assunto, médicos e cientistas”. Para dom Marcony, que celebrou a missa ao ar livre no pátio da Igreja da 910 Sul, o brasiliense deve seguir os ensinamentos que realçam a sabedoria, a caridade e o amor ao próximo: “mirem-se nos bons exemplos. Não se deixem enganar”, alertou.

*O Fator Planalto*
A eleição no DF estará intrinsecamente vinculada à eleição para o Palácio do Planalto, que definirá as coligações locais. Quem dará palanque para reeleição do presidente Bolsonaro em Brasília e quem fará a oposição a ele – apoiando ou não a candidatura Lula – traçará o rumo eleitoral brasiliense. Há ainda a discussão de quem formará o palanque da “terceira via” em Brasília.

*Incógnitas*
Ainda são incógnitas para o ano que vem o futuro do ex-governador Rollemberg e de seus adversários em 2018, os ex-deputados Rogério Rosso e Alberto Fraga e os outsiders Paulo Chagas e Fátima Souza.

*Azarões*
Na lista de candidatos a azarão em 2022, o empresário Valdir Oliveira e o ex-presidente da Câmara Legislativa Joe Valle, depois de uma quarentena de quatro anos no campo.

*No jogo*
Por fora, outros nomes aparecem para compor a chapa majoritária, inclusive, para vaga em disputa do Senado: as deputadas federais Paula Belmonte e Bia Kicis, o que coloca as mulheres em destaque no cenário de 2022.