Ruy Coutinho, secretário de Desenvolvimento Econômico do DF
Qual a importância da criação de uma agência para atração de investimentos para o DF?
Em primeiro lugar, a criação dessa agência está no contexto da operação de financiamento concedido pelo Banco Interamericano Desenvolvimento (BID), de U$ 71 milhões. Dentre as exigências que eles fazem para o acordo está a criação de uma agência de investimentos. Estamos seguindo essa diretriz. Além disso, a agência vai ser uma porta de entrada única para todos os grandes projetos que venham para o DF. Hoje, fala-se com muitas pessoas e fica muito disperso, pode-se até perder possibilidades nesse processo mais difuso. Então, a agência é um canal de entrada único para os investimentos destinados ao DF. Ela também é importante na condução desses processos junto aos demais órgãos de projetos grandes que precisam da resolução de questões com outros órgãos do governo.
O que é necessário para que ela seja efetiva na prática?
Ela tem que ser criada por meio de um Projeto de Lei, aprovado pela Câmara e regulamentado pelo próprio governo. Esse é o passo inicial. Nós estamos trabalhando em cima do modelo de serviço social autônomo, que é o modelo usado em São Paulo, no Paraná. As experiências mais eficientes adotaram esse modelo. A princípio, devemos seguir esse caminho. Tivemos uma primeira reunião nesta semana, e vamos fazer uma segunda em de fevereiro. Nossa intenção é trabalhar intensamente no mês de fevereiro e submeter o projeto à Câmara em março.
Quais as perspectivas para o desenvolvimento econômico no DF para este ano?
Em termos de investimento, nós temos praticamente intenção da ordem de R$ 1 bilhão. Temos, por exemplo, iniciativas como o Hospital MD Anderson, que trará R$ 400 milhões, e a CAB Motors, com mais R$ 200 milhões. E estamos em janeiro ainda. Há outros projetos em análise. Vejo 2020 como um ano promissor, principalmente se considerarmos que a economia brasileira está reagindo e, consequentemente, a brasiliense também. A construção civil aqui no DF é muito forte e o setor está começando a avançar também. O cenário é de otimismo.
Quais foram os principais avanços alcançados neste primeiro ano de gestão?
O primeiro grande avanço foi o Desenvolve-DF, que faz a reformatação do Pró-DF. O segundo foi conseguir esse empréstimo do BID para infraestrutura. Também fizemos o lançamento das privatizações. Esses são os macroprojetos, mas há iniciativas pequenas que são importantes, como o Cartão Material Escolar e os Pequenos Reparos, que geram dinheiro e empregam. A própria agência também é um avanço, e trabalhamos nela desde o ano passado.
E quais são os maiores desafios partir de agora?
A aprovação da agência para dar celeridade aos nossos investimentos. A procura de aportes de capital de instituições estrangeiras, como o banco do Brics, com quem vamos nos reunir no início de fevereiro. Também precisamos buscar outras operações com o BID. Temos de enfrentar a questão do programa de concessões de PPPs, que é muito importante. A (privatização do) Metrô e (a concessão da) Rodoviária do Plano Piloto são fundamentais. A rodoviária é um grande ativo do DF, que está decrépito, com problemas até de violência. Mas temos condições de fazer tudo isso e realizar um bom trabalho com o apoio que o governador Ibaneis tem nos dado em tudo.
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