A Ordem dos Advogados do Brasil tem uma postura crítica quanto aos gastos excessivos nas disputas políticas e quanto ao financiamento privado das eleições. Por conta disso, é grande a pressão da categoria para que a campanha interna da OAB prime pela parcimônia. Das três chapas registradas para a eleição da Ordem no DF, só uma divulgou limite para despesas: o advogado Paulo Roque promete gastar no máximo R$ 65 mil. Já a chapa encabeçada por Délio Lins e Silva não fixou teto, mas assegura que não fará uma campanha cara. “Os gastos são os mínimos necessários com o básico, como transporte e comunicação”, explica. A campanha de Juliano Costa Couto também não tem estimativa de gastos, mas assegura que tudo será feito com recursos de apoiadores. “Não aceitamos qualquer contribuição de empresários ou políticos, somente de advogados e dos candidatos que integram a nossa chapa”. Todos prometem prestar contas ao fim da campanha.
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