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Rollemberg Ana Rayssa/CB Rollemberg

Rollemberg critica propostas de reajuste apresentadas por adversários, mas promete recomposição salarial

Publicado em CB.Poder

PEDRO GRIGORI

O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), foi o convidado desta segunda-feira (03/9) do programa CB.Poder — uma parceria do Correio com a TV Brasília. No programa, o candidato à reeleição falou sobre as promessas de reajuste salarial apresentadas por adversários, que ele classificou como “demagógicas”.

 

Eliana Pedrosa (Pros), Ibaneis Rocha (MDB), Alberto Fraga (DEM) e Rogério Rosso (PSD) estão entre os que prometeram os reajustes. Rosso chegou a falar no debate do Correio Braziliense que daria “a paridade para a Polícia Civil (em relação a Federal) em 1º de janeiro”.

 

“A forma que estão prometendo é demagógica, um candidato diz que no primeiro dia de governo vai dar paridade para a Polícia Civil, aumento para a Polícia Militar e para mais 32 categorias. Estamos falando de um valor de R$ 4 bilhões por ano, R$ 16 bilhões nos quatro anos”, declarou o socialista. “O Estado não comporta isso. Assim, antes de maio os servidores pública já teriam seus salários atrasados”, completou.

 

Após criticar as promessas dos oponentes, Rollemberg garantiu que vai fazer uma recomposição salarial, já prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). “É importante destacar que quando assumimos o governo estávamos na pior situação das unidades da Federação”, relembrou. “Tivemos melhoras na econômia, o que vai nos permitir, ao longo do mandato, ainda no primeiro ano, fazer alguma recomposição salarial para os servidores”, prometeu.

 

O candidato à reeleição afirmou que o reajuste será feito de forma “muito transparente”, com diálogo com todos servidores públicos. A paridade salarial entre as polícias Civil e Federal também será analisada. “Vamos dar a paridade se não comprometer o equilíbrio das contas públicas e a possibilidade de conceder aumento também a outras categorias. Não podemos privilegiar uma categoria profissional em detrimento das outras”.

 
Confira a entrevista na íntegra: