Depois do primeiro ano — em geral muito voltado para adaptações e para o entendimento do funcionamento da máquina pública —, o governador Ibaneis Rocha entra em 2020 com uma série de desafios em aberto. Reajustes, desemprego e feminicídio são alguns dos problemas que o emedebista precisará enfrentar.
O recorde no número de feminicídios em 2019 tornou o tema um dos mais discutidos no ano. Ao todo, foram 33 mortes do tipo registradas nos últimos 12 meses. A Câmara Legislativa instaurou uma CPI para discutir as causas dos problemas e possíveis soluções. A eficácia da investigação dos casos ocorridos foi demonstrada no ano passado, mas o trabalho de prevenção e educação continua como uma dificuldade para frear o crescimento do crime.
O governador Ibaneis Rocha (MDB) reforçou, algumas vezes, que o investimento em obras e infraestrutura será prioridade em 2020 e nos próximos anos do governo. Além de tirar a promessa do papel, outra grande dificuldade é conciliar as intervenções necessárias com as necessidades da população e tocar as iniciativas com responsabilidade e transparência no uso dos recursos públicas. Também há a expectativa de que as modificações na infraestrutura resolvam — ou ao menos reduzam — os problemas históricos do DF em certas épocas do ano, como os períodos chuvosos.
Promessa de campanha do governador, o pagamento da terceira parcela do reajuste também pode trazer dores de cabeça. O tema está judicializado e o emedebista disse que não tomará decisões a esse respeito sem respaldo legal. Categorias, no entanto, devem pressionar para que a dívida seja quitada.
O DF tem 313 mil desempregados, segundo os dados da última Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) da Codeplan. Reduzir o total de pessoas sem trabalho na capital é uma das prioridades do GDF e uma das missões complexas que o Executivo local precisará encarar em busca de mais qualidade de vida e de melhora na economia do DF. Investimento em obras e desburocratização são algumas das apostas do governo para combater o problema.
“Mais armas nas mãos certas, menos bandidos ousados e mais vidas poupadas. Fato! Contra fatos não há argumentos. A esquerda pira!”
Bia Kicis, deputada federal pelo DF
“Foram registradas cinco armas por hora em 2019 no Brasil. Esse número se refere aos ‘cidadãos comuns’: o dado chocante exclui forças policiais, atiradores, colecionadores. Risco de aumento de crimes cometidos por armas de fogo. Arma mata. Onde vamos parar?”
Talíria Petrone (PSol-RJ), deputada federal
Consideradas pela equipe do GDF como fundamentais para destravar a economia da capital, tirar as privatizações do papel está nos planos principais do Executivo para 2020. CEB, Metrô e a Rodoviária do Plano Piloto são as mais avançadas. O processo, no entanto, deve ter dificuldades. Deputados distritais e servidores prometem resistência firme às mudanças.
Com o recuo de Bolsonaro na edição da medida provisória que autorizava o reajuste para policiais e bombeiros do DF, o aumento para as forças de segurança segue indefinido e também exigirá esforços do governo local. A promessa é de que o presidente encaminhará um projeto de lei ao Congresso Nacional. Uma vez lá, será preciso buscar apoio de parlamentares de outras unidades da Federação para tirar a medida do papel.
R$ 3.338.966,88 é o valor do contrato firmado pela Secretaria de Saúde com empresa para fornecimento de nutrição parenteral (feita por uma via diferente da gastro-intestinal) para hospitais do DF
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