Coluna Eixo Capital/Por Ana Maria Campos
Nomeado desembargador pelo presidente Jair Bolsonaro, o procurador Robson Vieira Teixeira de Freitas, 49 anos, conseguiu apoios importantes para atingir seu objetivo. Primeiro colocado na lista tríplice eleita na última sexta-feira pelo Pleno do Tribunal de Justiça do DF, Robson contava com o apoio dos colegas na Procuradoria do DF, entre os quais o ex-procurador-geral Tulio Arantes, que foi um aliado no corpo a corpo entre os desembargadores. Ele também teve a ajuda da deputada Bia Kicis (PSL-DF), que é procuradora aposentada. O Bispo Robson Rodovalho também teve papel fundamental.
Céu de brigadeiro
Na próxima solenidade de Troca da Bandeira, o céu de Brasília será cortado pelos aviões da Esquadrilha da Fumaça e pelo sobrevoo do caça F5 da Força Aérea Brasileira (FAB). Será domingo, como ocorre sempre no primeiro fim de semana de cada mês. Só que desta vez com uma atração a mais. Na plateia, boa oportunidade para o governador Ibaneis Rocha trocar figurinhas com o presidente Jair Bolsonaro.
AMAGIS: “Ambiente de riscos”
A Associação dos Magistrados do DF (AMAGIS) vai discutir hoje em assembleia medidas a serem tomadas contra a lei de abuso de autoridade. Em nota, a entidade que representa todos os juízes do DF destaca que a nova lei “criou um ambiente repleto de riscos para a atuação dos magistrados”. Presidida pelo juiz Fábio Esteves, a AMAGIS afirma que nunca houve um atentado tão forte à atuação dos juízes. “Não há registros na história de episódio em que a magistratura brasileira tenha sido constrangida a condições tão comprometedoras do seu papel no Estado de Direito”, ressalta.
Nome aos bois
No primeiro ano de aniversário da morte de Joaquim Roriz, muitas homenagens. O governador Ibaneis Rocha deu ao restaurante comunitário de Samambaia o nome do político que governou quatro vezes o DF, e a praça pública da Câmara Legislativa pode ganhar um busto e o nome do ex-governador. A ideia partiu do sobrinho Dedé Roriz e foi acatada pelo deputado Robério Negreiros (PSD), segundo secretário da Casa. No ano passado, o então governador Rodrigo Rollemberg deu ao anel viário da Saída Norte o nome de Roriz.
Mais um ataque
Se não bastasse a PEC para dividir o Fundo Constitucional com o Rio de Janeiro, proposta pela deputada federal Clarissa Garotinho (PROS-RJ), há uma nova tentativa de retirar os recursos do Distrito Federal. O projeto de lei complementar 3/2019 do deputado José Nelto (Podemos-GO) defende que a verba seja repassada aos 33 municípios da Região Integrada de Desenvolvimento do DF (Ride). Única representante do DF na Comissão de Desenvolvimento Urbano, a deputada Paula Belmonte (Cidadania-DF) já apresentou um voto em separado contrário ao parecer do relator, deputado José Medeiros (PODE-MT).
No rastro
Por falar em Paula Belmonte, ela está em Washington com colegas da CPI do BNDES. Foram no rastro dos negócios da JBS nos Estados Unidos.
Redirecionamento
O governador Ibaneis Rocha mandou desativar o Terminal Rodoviário do Touring Club, que atende linhas de cidades do Entorno. E tudo deve ser direcionado para a Rodoviária do Plano Piloto.
Escola militarizada na maioria do país
O Distrito Federal está entre 16 unidades da federação que aderiram ao modelo de gestão compartilhada das escolas com a Polícia Militar. Segundo levantamento do ministro da Educação, Abraham Weintraub, apostaram no modelo os seguintes estados, além do DF: Rio Grande do Sul, Santa Catarina,Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Ceará, Pará, Tocantins, Amazonas, Rondônia, Acre, Roraima e Amapá. Onze estados não entraram na onda. É o caso de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Alagoas, Bahia, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Entre os estados administrados pelo MDB, como o DF, apenas Alagoas não tem escola militarizada.
Só papos
“A transferência da capital para o Centro-Oeste do país foi feita sem colocar em ação qualquer plano de compensações para o Rio, acionando uma ‘bomba-relógio'”
Clarissa Garotinho (Pros-RJ)
“A bomba-relógio foi acionada pela má administração e pela corrupção no Rio. A família Garotinho tem sua parcela nisso e agora o DF vai ter que pagar a conta?“
Professor Israel Batista (PV-DF)