“Primeiro compromisso é não deixar o servidor do DF sem receber”, diz Ibaneis

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O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), declarou, nesta terça-feira (2/4), que o pagamento de salários, aposentadorias e pensões são a principal prioridade do GDF num momento de arrocho financeiro. O emedebista pediu que servidores e sindicatos que aguardam aumentos e o pagamento da terceira parcela do reajuste tenham paciência.

“Muito difícil tratar qualquer questão de reajuste e pagamento de terceira parcela em um ambiente de incertezas”, disse Ibaneis. A fala faz referência à decisão do Tribunal de Contas da União que determinou, na semana passada, que valores referentes ao de Imposto de Renda por funcionários pagos com recursos do Fundo Constitucional devem ser repassados à União e não ficar nos cofres do DF, como ocorria até então. Com isso, o DF acumula dívida de R$ 10 bilhões e perderá cerca de R$ 700 milhões na arrecadação anual.

“Vou ter que ir ao Supremo Tribunal Federal buscar uma liminar — e vai ser uma liminar, que pode cair a qualquer momento. Então, eu tenho que tratar isso com toda responsabilidade. Meu primeiro compromisso é não deixar o servidor do DF sem receber salários, aposentadorias e pensões”, justificou o governador.

As declarações foram feitas após reunião com o secretariado. O encontro, além de um balanço dos primeiros 90 dias de gestão, tratava principalmente da necessidade de contenção dos gastos. O orçamento atual do DF, argumenta o emedebista, é muito apertado e é preciso cuidado para não causar mais problemas financeiros. Aos secretários, Ibaneis pediu economia e criatividade porque “não existe dinheiro”.

“Se você fizer uma avaliação de orçamento, nós temos que tomar muito cuidado com o nosso estado. Nós não temos dinheiro sobrando. Nós temos condições de pagar a nossa folha e temos de cumprir as nossas obrigações”, frisou o chefe do Executivo local.

A avaliação do governador é de que a equipe se saiu bem nos três primeiros meses. Ele espera, no entanto, que, a partir de agora, comecem ser apresentados resultados mais concretos. “A cobrança que eu fiz é que a gente agilize as entregas que temos que fazer para a sociedade. Esse era o momento de se conhecer e estruturar secretarias para os projetos de longo prazo, agora pedi um número maior de entregas nos próximos 100 dias, para que a população sinta cada vez mais a presença do governo”, afirmou Ibaneis.

Alexandre de Paula

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