O gabinete de crise do coronavírus faz uma projeção séria para daqui a duas semanas, quando o prazo de fechamento do comércio e das outras atividades econômicas chegar ao fim. Pelos cálculos matemáticos, haverá 16 mil suspeitos em teste. Hoje, em torno de 5% confirmam o diagnóstico. Mas como será até lá?
Se as pessoas não se conscientizarem de que é preciso ficar fechado em casa, em quarentena, o Governo do Distrito Federal terá de adotar medidas mais extremas, como a “prisão domiciliar”, um isolamento forçado.
Na Itália, para sair de casa, é preciso uma justificativa e as pessoas devem manter distância de dois metros na fila das farmácias e supermercados. Se não houver uma conscientização de que não dá para andar pelas ruas, a regra de isolamento pode chegar até nós.
Para fechar a cidade, em eventual decretação de lockdown, o governador Ibaneis Rocha precisa de um apoio fundamental: do presidente Jair Bolsonaro. Como determinar um isolamento domiciliar se os servidores da Esplanada dos Ministérios e dos demais órgãos do governo federal estiverem ainda trabalhando normalmente?
O presidente da OAB-DF, Délio Lins s Silva Júnior, também esteve na Conferência da Mulher, promovida pelo Conselho Federal da OAB, em Fortaleza. Por precaução, fez o teste de coronavírus, uma vez que houve contaminações no evento. Resultado: negativo.
A sexta-feira fechou ontem com 108 casos confirmados de coronavírus. Foram 28 novos diagnósticos ontem. Desses que estão Covid-19, apenas quatro estão hospitalizados. Os outros 104 estão em quarentena domiciliar. Há 2.717 casos suspeitos. Até agora, 1.485 foram descartados. Nenhuma morte.
A Justiça Federal do DF determinou à União que forneça imediatamente ao Governo do Distrito Federal todas as informações requeridas sobre os pacientes que testaram positivo para o novo coronavírus no Hospital das Forças Armadas (HFA), sob pena de pagamento de multa diária de R$ 50 mil e responsabilização cível, criminal e administrativa do diretor da unidade de saúde. Foi no HFA que o presidente Jair Bolsonaro se submeteu ao exame para testar se foi contaminado pelo novo coronavírus. A decisão, em caráter liminar, em ação de obrigação de fazer, proposta pela Procuradoria-geral do Distrito Federal, leva em conta que essas informações são fundamentais para a elaboração de políticas públicas de combate à Covid-19.
“Em muitos casos, o vírus mata, sim, mas muitas mortes serão (de pessoas) sem comida. A pessoa com uma alimentação deficitária é mais propensa, ao pegar o vírus, a complicar sua situação sanitária, levando até a óbito”
Presidente Jair Bolsonaro
“O que está em risco é a saúde da coletividade e os exemplos mundiais infelizmente demonstraram que qualquer lapso de ação pode levar ao desastre”
Governador Ibaneis Rocha (MDB)
Numa crise como essa, existe algo mais importante do que estarmos com as pessoas que amamos?
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