Depois de décadas de espera, a regularização de Vicente Pires está adiantada e a maioria das glebas já tem licenciamento ambiental e projeto urbanístico. O GDF enviou a documentação ao cartório e a venda direta deve ser realizada em breve. Mas para viabilizar os avanços, o governo teve que excluir do projeto 380 terrenos do bairro. A medida consta das exigências ambientais e foi a saída encontrada para acelerar a legalização do restante da cidade. Esses imóveis estão localizados em área próxima aos córregos Vicente Pires e Samambaia. Por isso, o Instituto Brasília Ambiental quer estudar detalhadamente o solo da região para saber se os lotes estão em área de preservação permanente.
Para tirar essa dúvida, será preciso fazer um estudo minucioso, que já começou e deve ser concluído em junho. Existem especialistas que consideram a área como solo de vereda. Se essa tese ficar comprovada, as 380 casas não poderão ser regularizadas. A verificação dura pelo menos um ano. Durante esse período, um equipamento instalado no local analisa o nível de água no subsolo, para verificar as alterações ao longo do dia. A realização do chamado levantamento piezométrico foi uma condicionante incluída na licença ambiental.
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