Por Luana Patriolino (interina) – Um ofício da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) mostrou que o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso foram avisados sobre a operação para proteger a Praça dos Três Poderes de atos terroristas de 8 de janeiro. O documento mostra que até mesmo o Ministério das Relações Exteriores foi incluído no plano de proteção, porém, o Comando Militar do Planalto e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) foram excluídos dos alertas. À época, a pasta era chefiada pelo ex-ministro Anderson Torres — que está preso.
Botão do pânico
O deputado distrital Joaquim Roriz Neto (PL) enviou ofício à Secretaria de Segurança Pública do DF solicitando a implementação de um botão do pânico nas escolas da capital. O dispositivo seria ligado diretamente à Polícia Militar, em casos de invasões e ataques. No documento encaminhado ao chefe da pasta, Sandro Avelar, o parlamentar também menciona a importância de um treinamento voltado a professores e alunos, com o objetivo de orientar quanto aos procedimentos a serem adotados ao disparo do alerta sonoro.
Comissão debate tema
A presidente da Comissão de Segurança da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), deputada Doutora Jane (Agir), convocou, para esta tarde, uma reunião sobre as ameaças de ataques nas escolas. Na pauta, está o conhecimento das ações da SSP-DF; monitoramento dos procedimentos adotados; e medidas que possam garantir a paz no ambiente escolar. O secretário de segurança da capital, Sandro Avelar, foi convidado para o debate.
Patrimônio cultural
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) está com uma série de ações em comemoração ao aniversário de 63 anos de Brasília. O órgão realiza oficinas de educação patrimonial no Centro Educacional do Lago Sul nesta tarde. Hoje, também há uma roda de conversa na FAU-UnB com o objetivo de promover e incentivar a valorização e conservação da capital. Para o dia 27, está previsto o Seminário: Palácios de Brasília — Projeto e Destino. O evento terá transmissão pelas redes sociais.
Agenda institucional
A Associação Nacional de Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) lança, hoje, no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, em Brasília, uma agenda político-institucional para 2023. A solenidade reunirá magistrados, parlamentares, representantes dos três Poderes e da sociedade civil. O documento apresenta a posição da entidade frente a proposições legislativas de interesse direto da magistratura trabalhista que tramitam no Congresso Nacional.
Direitos dos indígenas
A Comissão Especial de Defesa dos Direitos dos Povos Indígenas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional Distrito Federal, está realizando uma campanha de doação para fornecer apoio material aos indígenas que estão participando do Acampamento Terra Livre (ATL). “Esta é considerada a maior manifestação cultural e política de povos indígenas em todo o mundo. É realizado em Brasília tradicionalmente já há 19 anos, pelas entidades e organizações de defesa dos direitos dos povos indígenas”, disse a comissão à coluna.
Demarcação
O objetivo é angariar alimentos, roupas, produtos de higiene e outros bens para garantir o alojamento adequado dos participantes. A mobilização está prevista para acontecer entre os dias 24 e 28 de abril, em Brasília, trazendo a demarcação como tema central.
Campanha de vacinação
A Caixa de Assistência dos Advogados lançou uma campanha de vacinação contra a gripe para os filiados da OAB, cônjuges, filhos e pais dos advogados. A ação deu uma pausa por causa do feriado e será retomada em 25 de abril, com término no dia 27. “Na primeira campanha da nossa gestão foram 2 mil doses; ano passado, vacinamos 22 mil; e esse ano esperamos bater esse número”, disse o presidente da CAA do DF, Eduardo Uchôa Athayde. As vacinações ocorrem no Parque da Cidade e no estacionamento da Universidade Católica de Taguatinga, de 10h às 16h. Também haverá aplicação no estacionamento da Igreja Adventista de Sobradinho.
Só papos
“Os que pregam a humildade, a simplicidade, não querem viver no simples. Zombando e brincando com o dinheiro do contribuinte. Ficamos 4 anos no Alvorada e usei os meus lençóis para não fazer licitação”, Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama, sobre móveis do Palácio do Alvorada
“Alguém acredita em alguma palavra da Michelle Bolsonaro? Afinal, onde estão os 83 móveis que são patrimônio da União e sumiram?”, deputada federal Fernanda Melchionna (PSol-RS)