Pelos palácios onde se discute os rumos do país, anda circulando o novo coronavírus. Quase toda a linha sucessória de poder no Brasil teve ou tem covid-19. O número 01 da República, Jair Bolsonaro, que costuma apertar mãos na rua e andar sem máscara, foi contaminado e se recuperou, assim como a primeira-dama, Michele Bolsonaro. Ela, no entanto, perdeu a avó, moradora da Ceilândia.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), foi infectado logo no início da pandemia e também se curou. Agora o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-DF), acaba de testar positivo, provavelmente infectado na posse do ministro Luiz Fux no comando do STF ou no casamento da filha do ex-presidente do STJ João Otávio Noronha, Anna Carolina, com o empresário Eduardo Oliveira, no último sábado.
O chefe do Judiciário, que tomou posse nesta semana, também está contaminado pelo novo coronavírus. Somente o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, não pegou. Ele chegou a fazer o teste em maio depois de manter contato com um servidor contaminado. Mas deu negativo. Segue ileso e sempre de máscara.
Em seis meses de pandemia, 3 mil mortes do DF. Triste.
No DF, não é diferente. O governador Ibaneis Rocha e o vice, Paco Britto, contaminaram-se. Vários secretários também. Na Câmara Legislativa, a mesma coisa. O presidente, Rafael Prudente, não teve. Mas o vice, Rodrigo Delmasso, enfrentou a doença com poucos sintomas. Ibaneis também se recupera bem. As autoridades estão entre os quase 180 mil casos de covid-19 no DF.
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) instaurou inquérito para apurar suspeitas de rachadinha no gabinete de um deputado distrital. O caso, sob investigação pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público (Prodep), está sob sigilo. A portaria de abertura do procedimento saiu no Diário Oficial da União. Mas a identidade do investigado, não. Muita gente deve estar vestindo a carapuça.
Com risco de contaminação, o protesto do deputado Fábio Félix (PSol) contra as manobras que levaram à derrubada do requerimento da CPI da Pandemia foi realizado no próprio gabinete. Uma pizza de calabresa, queijo e cebola marcou a manifestação. “Quem aí está com fome de investigação?”, postou o distrital.
“Em meio à grave denúncia que descortinou uma suposta rede de corrupção na Secretaria de Saúde do DF, apoiei, desde o primeiro momento, a CPI da Pandemia e continuo com minha posição favorável. Faz parte do papel do parlamentar fiscalizar o emprego do recurso público”
Deputado Eduardo Pedrosa (PTC)
“As irregularidades não estão restritas a, apenas, um governo, mas a vários, que como fazem crer as denúncias vêm de longe, abrangendo três gestões, as quais foram e continuam sendo vítimas de malfeitores que demonstram completo descaso com a população, especialmente na área da saúde”
Deputado Roosevelt Vilela (PSB)
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