Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press.
Ana Maria Campos
Ana Viriato
O Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) pediu à Justiça local, nesta segunda-feira (09/04), a quebra de sigilo telefônico da distrital Sandra Faraj (PR) e do irmão dela, o suplente de senador Fadi Faraj, além de outras três pessoas. O órgão quer ter acesso ao registro das ligações e ao conteúdo das mensagens trocadas pelos alvos no período compreendido entre 1º de janeiro e 28 de fevereiro de 2017.
A distrital é investigada na Operação Hemera pelo suposto desvio de R$ 142 mil em verba indenizatória, valor que deveria ser repassado à Agência Netpub, em razão da prestação de serviços de informática e publicidade ao longo de um ano. De acordo com o MPDFT, há indícios de que, a mando dela, comissionados furtaram um computador com informações prejudiciais à parlamentar na sede da empresa, em 9 de fevereiro de 2017.
O órgão destaca que, o acesso às mensagens e ligações contribuiria para o esclarecimento da dinâmica da prática criminosa, “a partir da demonstração do padrão usual de interlocução telefônica entre os investigados e da comparação com a quantidade, duração e sequência das chamadas originadas/recebidas na data do furto”.
Ademais, os registros das Estações Rádio Base vinculadas aos celulares demonstrariam os deslocamentos dos investigados no dia do crime. Além de Sandra e Fadi Faraj, são alvos da medida os funcionários da parlamentar Kátia Siqueira e Harisson Nepomuceno; e o braço-direito do suplente, Renato Lúcio de Lima.
Pelo suposto desvio dos R$ 142 mil, a distrital foi denunciada, na esfera criminal, por estelionato majorado. A deliberação sobre o recebimento da denúncia, suspensa no mês passado, será retomada, nesta terça-feira (10), no Conselho Especial do Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios (TJDFT). Na área cível, ela responde por improbidade administrativa. Há, também, uma ação em trâmite na 2ª Vara de Execução Extrajudicial, que requer o pagamento da dívida.
O Correio tentou contato com Sandra Faraj, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. Em oportunidades anteriores, a parlamentar disse ser “vítima de uma vingança de ex-comissionados”, se referindo ao proprietário da Netpub e ex-funcionário, Filipe Nogueira Coimbra, e ao ex-chefe de gabinete e testemunha de acusação, Manoel Carneiro.
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