O ex-presidente da Novacap Nilson Martorelli e a ex-presidente da Terracap Maruska Lima de Souza Holanda são alvo de mais uma ação penal. Segundo o Ministério Público do Distrito Federal, eles são acusados de favorecer o grupo Greenleaf Projetos no contrato para colocação do gramado do Estádio Nacional. “Os denunciados, de forma livre e consciente, admitiram, possibilitaram e deram causa a modificações e vantagens, inclusive prorrogações contratuais, em favor da empresa”, diz um trecho da ação penal proposta pelos promotores que integram a Força Tarefa do MP.
Por conta de modificações contratuais realizadas após a licitação, o preço do serviço teria subido de R$ 5,9 milhões para R$ 6,6 milhões. Os promotores compararam os valores do contrato com os firmados para a colocação de grama em outras arenas construídas para a Copa do Mundo, como as de Manaus e do Rio de Janeiro. Martorelli e Maruska já haviam sido alvo de outra ação penal proposta pelo MP no mês passado, por conta de supostas irregularidades na reforma do Autódromo Nelson Piquet.
Gramado do Mané Garrincha
Crédito: Gustavo Moreno/CB/D.A. Press