Alckmin e Rollemberg

Mirando reeleição, Rollemberg recebe Alckmin e investe no PSDB

Publicado em CB.Poder

De olho na corrida eleitoral, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) recebeu, ontem, o pré-candidato ao Palácio do Planalto e presidente do PSDB, Geraldo Alckmin, para um almoço na Residência Oficial de Águas Claras. O tucano ligou para agendar o encontro na semana passada. A Alckmin, o socialista disse defender, no Diretório Nacional do partido, que as coligações locais sejam independentes das nacionais. Dessa forma, mesmo que PSB e PSDB não andem juntos pela presidência da República, poderiam construir uma aliança no Distrito Federal. A capital seria um palanque para o tucano em sua segunda tentativa de conquistar o Planalto, e seus correligionários, como Maria de Lourdes Abadia, comporiam a chapa com o chefe do Buriti.

 

Parceria pela eleição

Mais cedo, o chefe do Buriti havia rasgado elogios ao governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). Em discurso nas obras de Corumbá IV, Rollemberg classificou a relação com o tucano como “a maior parceria da história entre os governos do Goiás e do DF”. O socialista ainda afirmou ter certeza de que a aliança permanecerá forte com o vice goiano, José Eliton (PSDB), que concorrerá ao governo do estado este ano.  

 

Elogios recíprocos

Perillo também exaltou o trabalho de Rollemberg. “Rodrigo é uma pessoa íntegra, honesta, bem intencionada e corajosa para enfrentar as adversidades encontradas ao assumir o cargo em 2015. Essa questão da água veio de antes. Quem é que está dando solução? Rollemberg, o governo de Goiás e o Federal”, disse. O tucano evitou comentar os próximos passos na política, mas respondeu com sorrisos ao ouvir do público os gritos de “meu futuro senador”.

 

“Não há chance”

As investidas do governador desagradam em especial o presidente da regional do PSDB e pré-candidato ao Buriti, Izalci Lucas. Na visão do deputado federal, o chefe do Executivo local “está isolado”, por isso tenta se aproximar dos tucanos. Segundo ele, “não há chance” de uma aliança entre as siglas. “PDT, PSD e Rede saíram da base. E o que sobrou? Nada. Por isso, ele tenta cooptar os integrantes do PSDB de qualquer forma. É bom cuidar do PSB, porque, daqui a pouco, até o próprio partido vai deixá-lo. Reforço: minha candidatura está mais firme do que nunca”, atacou.