À queima-roupa, por Ana Maria Campos
Joaquim Roriz Neto (PL)
Como você avalia a troca na presidência do PL-DF?
Sai Flávia Arruda, entra Bia Kicis. O que muda?
A deputada Bia Kicis desempenhou um grande trabalho durante seu primeiro mandato e mostrou-se uma grande articuladora entre os parlamentares e apoiadores do PL. Tenho certeza que representará muito bem a legenda.
Acha que Flávia Arruda foi traída na campanha?
Acho que não. Ela disputou uma eleição e perdeu. E posso falar por mim, pois caminhei ao longo de 45 dias levando o nome da então presidente do partido no DF como candidata ao Senado.
E traiu o ex-presidente Bolsonaro ao participar da posse do presidente Lula?
Ela é uma deputada federal. Estranho seria ela estar dentro do plenário e não cumprimentar o novo presidente.
Quais são os seus planos para o primeiro semestre de seu mandato?
Visitar as cidades, conhecer ainda mais as necessidades de cada região e transformar essas demandas em ações dentro do meu mandato. Seja por meio de propostas legislativas ou da fiscalização das ações do Poder Executivo. Vou trabalhar em defesa da população mais humilde, dando continuidade ao legado do meu avô, com foco no desenvolvimento social e na capacitação profissional, gerando emprego e renda, principalmente para os mais jovens, que lutam para transpor essa barreira do primeiro emprego.
Como vai ser a sua participação na Secretaria de Atendimento à Comunidade, que tem como titular a sua mulher, Claryssa Roriz?
Minha esposa já era subsecretária da pasta e foi convidada pelo governador Ibaneis Rocha para assumir o comando da SEAC. Ela vai atuar com autonomia, até porque não cabe ao legislador interferir no Executivo.
Está preparado para a missão espinhosa de ser corregedor da Câmara Legislativa?
Sim, mas espero que tenhamos uma legislatura tranquila, sem problemas relacionados à manutenção do decoro. Mas atuarei com rigor, caso precise.
O que seu avô esperaria de seu mandato?
Meu avô certamente gostaria que eu desse continuidade ao legado que ele iniciou ainda nos anos 1980. Olhar para a população mais carente e ajudar a dar dignidade para essas pessoas, com moradia, emprego, educação, saúde e segurança. Como deputado, vou trabalhar para que os projetos que tratam desses temas sejam aperfeiçoados e votados com agilidade e com responsabilidade.