Ana Viriato
Alexandre de Paula
Mais seis escolas do Distrito Federal serão militarizadas a partir de 1º de agosto, de acordo com o governador Ibaneis Rocha (MDB). Em parceria, as secretarias de Educação e de Segurança Pública escolheram os colégios que devem adotar o modelo de gestão compartilhada. As unidades escolhidas, que atendem 6,6 mil alunos, são: Centro Educacional Gisno, CEF 19 (Taguatinga), CEF 407 (Samambaia), CEF 01 (Núcleo Bandeirante), CEF 05 (Paranoá) e CED Condomínio Estância III (Planaltina).
Para que os colégios, de fato, sofram as alterações, é necessário que haja a aprovação dos corpos escolares. Caso a comunidade não aceite a intervenção, as secretarias escolherão unidades substitutas.
Os centros de ensino “militarizados” contam com o apoio de 20 a 25 policiais militares, que cuidam das decisões disciplinares e administrativas e ministram, no contraturno escolar, disciplinas ligadas à “cultura cívico-militar”, como ética e cidadania, banda de música, musicalização, esportes e ordem unida. Enquanto isso, professores, orientadores e coordenadores permanecem responsáveis pelo conteúdo pedagógico das classes. A decisão gerou controvérsia e dividiu a comunidade escolar.
Em alguns aspectos, o GDF espelha-se no formato adotado pelas escolas militares. Há, por exemplo, exigência de disciplina e do cumprimento de horários. Além disso, meninas devem usar coque e meninos, cabelo curto. Os estudantes também terão uniformes diferenciados.
Apesar da inspiração, há diversas diferenças entre os modelos de gestão de escola militar e dos Colégios da Polícia Militar, como foram recém-batizadas as quatro instituições de ensino da capital. As escolas administradas pela Secretaria de Educação e de Segurança não reservam vagas para filhos de militares ou realizarão processos seletivos. Os salários dos profissionais dos centros de ensino também não aumentarão, por ora.
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