O senador cassado Luiz Estevão, que cumpre pena pelos desvios nas obras do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP), briga na Justiça para se livrar da multa referente à condenação por falsificação de documento,
em outro processo relacionado ao caso do TRT.
Estevão escapou da prisão por um indulto de Natal concedido em 2016 pelo então presidente Michel Temer (MDB), mas ficou com o encargo de pagar multa. A defesa do empresário tenta convencer o Judiciário de que a dívida também deveria ter se extinguido.
Derrota
O pedido chegou ao Superior Tribunal de Justiça e é alvo de agravos. Por isso, a defesa de Luiz Estevão pediu à Justiça local que a execução da dívida fosse suspensa. Na terça-feira, decisão da juíza Leila Cury, da Vara de Execuções Penais (VEP), negou o entendimento dos advogados do senador. Na decisão, ela não citou o valor atual da multa e determinou que sejam desarquivados processos que têm relação com a dívida para cálculo e execução. À época da condenação a multa era de 255 salários-mínimos.
Atualização
Estevão atualmente cumpre pena em casa por outra condenação, de 26 anos, após conseguir concessão para prisão domiciliar por causa da pandemia. Além da pena de reclusão, o empresário foi condenado a outra multa neste caso. O valor, a pedido da VEP, foi atualizado também na terça-feira e saiu de R$ 8,2 milhões para cerca de R$ 9 milhões (exatamente R$ 8.999.025,36).
Construção civil
Um dos setores que não parou durante a crise provocada pela pandemia, a construção civil é uma das áreas com maior geração de empregos na capital atualmente. Vagas divulgadas pela Secretaria de Trabalho diariamente demonstram que o ramo segue contratando. A expectativa entre os empresários é de que, apesar das dificuldades, 2021 seja um ano de bons resultados.
Única
Pelo cargo que ocupa, a ministra-chefe da Secretaria de Governo, Flávia Arruda (PL-DF), participa ativamente das articulações atuais importantes da gestão Bolsonaro. Chama a atenção que, na maioria das reuniões e eventos com imagens divulgadas, a deputada federal licenciada seja a única mulher entre as lideranças no debate. Prova de que há muito para avançar em termos de representatividade.
Posicionamento
Geralmente comedida nos posicionamentos, a senadora Leila Barros (PSB) fez declarações fortes a respeito da CPI da Pandemia, instalada no Senado nesta semana. “Uma sucessão de erros nos trouxe a este lamentável cenário que vivemos. Enquanto a pandemia se alastra assustadoramente, quem deveria liderar a nação continua a sua cruzada de defender medidas ineficazes e desafiar as recomendações baseadas em evidências científicas”, escreveu a parlamentar, que também lembrou da tentativa de instalar uma CPI no âmbito local.
Urgência
O projeto de lei que determina que a educação seja serviço essencial durante a pandemia teve a urgência aprovada pela Câmara dos Deputados. A ideia era que o texto, de autoria da deputada federal Paula Belmonte (Cidadania-DF), fosse votado ontem, mas as atividades da Casa foram adiadas pelo luto ofical de três dias pela morte do deputado José Carlos Schiavinato (PP-PR) por covid-19. O projeto é polêmico e garantiria o retorno às aulas presenciais.
Garoto propaganda
O petista Chico Vigilante acabou virando garoto propaganda do Ministério da Saúde. Provavelmente sem perceber a identidade do deputado distrital, a pasta acabou usando imagens dele sendo imunizado em um vídeo para divulgar a vacinação no país. Chico autorizou a captação das imagens, mas não sabia para que seriam usadas. ““Por mim, tudo bem aparecer. Eu quero mais é divulgar a vacina porque é o único remédio que a gente tem”, disse.
Só papos
“Fico muito feliz que o governador Ibaneis flexibilize o horário de atendimento dos restaurantes e bares do DF. Com toda a certeza estaremos evitando maiores prejuízos no segmento que tem sido tão fiel no cumprimento das medidas de segurança estabelecidas.”
Julio Cesar (Republicanos-DF), deputado federal
“O comércio no DF foi reaberto há mais de 15 dias. Resultado: continuamos com a taxa de ocupação de UTIs acima de 96% e com mais de 300 pessoas na fila de espera por um leito.”
Fábio Felix (PSol), deputado distrital