Crédito: Carlos Moura/CB/D.A Press
Ana Viriato
Um antigo negócio familiar estabelecido há mais de uma década transformou-se em um caso espinhoso para o distrital Cristiano Araújo (PSD). O Tribunal de Justiça do Distrito Federal declarou ontem a insolvência civil do parlamentar pelo calote de R$ 1.441.887,88 à empresa Carvalho & Koffes. O parlamentar ainda pode recorrer da decisão. A insolvência civil é equivalente à falência de uma pessoa física.
A dívida é relacionada ao aluguel, pela família do distrital, de um prédio no Trecho 2 do Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), para o funcionamento do Instituto de Ensino Superior do Meio Ambiente e Tecnologia (Iesmat). À época, Cristiano atuou como fiador.
Em relação ao empreendimento, o histórico de batalhas judiciais é longo. Em uma das ações, por exemplo, debateu-se o valor do aluguel, firmado, a princípio, em R$ 26 mil mensais pelo período de cinco anos. Devido à valorização do local, a empresa pedia a fixação da locação no valor de R$51.055,64. Em meio aos impasses financeiros, a universidade teve de fechar as portas e o prédio acumulou dívidas de mais de R$ 2 milhões, que caíram diretamente no colo dos proprietários da empresa.
A Carvalho & Koffes, então, ajuizou diversas ações para receber os ressarcimentos. Em um dos processos, a Justiça condenou Cristiano Araújo ao pagamento de R$ 1.441.887,88. Ainda assim, o parlamentar não apresentou bens para penhora e, por isso, tornou-se insolvente.
A assessoria de comunicação do distrital classificou a decisão judicial como “injusta e pouco razoável” e informou que Cristiano Araújo recorrerá contra a declaração de insolvência civil.
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