Revólver atira setas com as cores amarelo, azul, verde e vermelho.
Revólver atira setas com as cores amarelo, azul, verde e vermelho. Crédito: Fernando Lopes/CB/D.A Press Revólver atira setas com as cores amarelo, azul, verde e vermelho.

Julho tem o menor número de crimes contra a vida no DF em 21 anos

Publicado em Eixo Capital
Coluna Eixo Capital/Por Ana Maria Campos

Num dos julhos mais parados da história de Brasília, em decorrência da pandemia do novo coronavírus, os índices de criminalidade violenta caíram na capital do país. Levantamento realizado pela Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP/DF) mostra que os Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs), que agrupam homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte, atingiram a menor marca em 21 anos, com 27 vítimas.

Não houve registros de latrocínio e lesão corporal seguida de morte no mês. Já o número de vítimas de homicídio do mês passado é o menor desde 2002, quando foram registrados 26 casos, um a menos que este ano, 27. No acumulado dos primeiros sete meses a redução dos homicídios foi de 9,5% em relação ao mesmo período de 2019. Caiu de 246 para 223.

O ano passado registrou a menor taxa de homicídios dos últimos 35 anos. De acordo com o secretário de Segurança Pública, delegado Anderson Torres, os índices conquistados até agora são consequência do trabalho de inteligência, cruzamento de dados estatísticos, integração entre as forças e planejamento tático.

Menos roubos e estupros

Caíram também os crimes contra o patrimônio, ou seja, roubos e furtos. De janeiro a julho, a queda desse tipo de violência foi de 25,6% em relação aos primeiros sete meses de 2019. A redução representa 6.705 roubos e furtos a menos no Distrito Federal. Os estupros também marcaram queda nos últimos sete meses, com 21,2% de redução em relação ao mesmo período de 2019, de 391 para 308 registros este ano.

Cozinha e negócios

O Sebrae-DF promove, hoje, uma live com o chef Henrique Fogaça, com dicas de empreendedorismo e de gastronomia. O próximo será com Alex Atala. Quem quiser acompanhar pode se inscrever gratuitamente pelo link lojasebraedf.com.br.

Primeira Infância em segundo plano

Entre 2016 e 2019, o DF foi a única Unidade da Federação a contemplar a Primeira Infância em seu Plano Plurianual. Segundo estudo elaborado pela Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara, para o período de 2020 a 2023, apenas 13 estados incluíram em seus PPAs programas voltados para atender crianças de zero a seis anos.

Mais investimentos

O estudo foi elaborado a pedido da deputada federal Paula Belmonte (Cidadania-DF). “O Marco Legal da Primeira Infância coloca as crianças de zero a seis anos como prioritárias para programas sociais, mas ainda falta muito para que isto se torne realidade. Ainda temos 14 estados que não enxergam a importância de investir nas crianças”, afirma a deputada.

Repúdio de auditores

Causou reação indignada entre auditores de controle externo, a proposta do vice-presidente da Câmara Legislativa, Rodrigo Delmasso (Republicanos), de mudança na Lei Orgânica do DF para permitir que deputados distritais indiquem um conselheiro para a vaga destinada a auditores do Tribunal de Contas do DF na ausência de um integrante da carreira.

A Associação de Auditores de Controle Externo do Tribunal de Contas do Distrito Federal (AudTCDF) divulgou nota em que aponta que a medida representa um retrocesso na composição da corte, além de representar um projeto inconstitucional. A posição é reforçada em outra nota, assinada pela Associação Nacional dos Ministros e Conselheiros-substitutos dos Tribunais de Contas (Audicon) e a Associação Nacional dos Auditores de Controle Externo dos Tribunais de Contas do Brasil (ANTC). Não vai ser fácil.

Siga o dinheiro

R$ 819.017,35

É o valor previsto para contratação, por licitação, de empresa para mudança de leiautes dos andares do anexo e complementação do sistema de combate à incêndio dos edifícios do Tribunal de Contas do DF.