O governador Ibaneis Rocha está apostando que o pico da pandemia do novo coronavírus no DF ocorrerá entre o fim de abril e início de maio com mil casos. Foi o que ele disse ontem em entrevista à CBN e confirmou ao Correio. A linha vai se manter por um tempo, acredita, e depois começa a cair. Ele não arrisca falar em casos mais graves. A expectativa não deixa de ser positiva diante de cenários bem mais dramáticos que estão sendo pintados para o Distrito Federal em projeções de especialistas.
Mas essa aposta de Ibaneis leva em conta a manutenção de medidas restritivas rígidas, como as previstas em decreto publicado ontem em edição extra: comércio, bancos, cinemas e shoppings fechados até 3 de maio. Aulas suspensas até 31 de maio. Com o discurso do presidente Jair Bolsonaro, muitas pessoas relaxaram. Ibaneis aperta mais. Não é hora de vacilar. Mais do que nunca, quem puder deve ficar em casa.
Entre os quatro pacientes que não resistiram à infecção do coronavírus até agora, todos tinham mais de 60 anos e algumas enfermidades preexistentes que podem ter agravado esses casos, segundo a Secretaria de Saúde. Eram pacientes com 61, 73, 77 e 82 anos. Mas isso não é sinal de que os mais jovens e saudáveis devem descuidar.
Por dois motivos: são fontes de contaminação e há vários relatos de pessoas ativas e até atletas que morreram de Covid-19 pelo mundo. Além disso, entre os doentes em estado crítico em tratamento intensivo no DF, há gente de todas as faixas etárias. Ontem, havia um de 20 a 29 anos e 19 pessoas com idade entre 30 e 49 anos. Ou seja, dois terços dos casos que inspiram mais preocupação não são de idosos.
Uma das vítimas do coronavírus, o morador da Asa Sul de 73 anos, era ativo e apontado como saudável pelos familiares. Meus sentimentos.
Varjão do Torto, Candangolândia, Riacho Fundo II, Estrutural, SAAN, Fercal, Planaltina, Itapoã e Brazlândia são regiões administrativas sem nenhum registro de Covid-19. Até agora, estão imunes ou há subnotificação.
A deputada Flávia Arruda (PL-DF) apresentou projeto que prevê prorrogação do auxílio-desemprego por mais quatro meses durante a pandemia do coronavírus.
A deputada Paula Belmonte (Cidadania-DF) pediu ao secretário de Economia do DF, André Clemente, que receba novamente representantes de entidades do setor produtivo. O clima entre os empresários é de pânico.
A Câmara Legislativa aprovou, ontem, em primeiro turno, projeto que assegura a gratuidade no transporte público aos profissionais da área de Saúde, durante o estado de calamidade pública, decretado em função da pandemia da Covid-19. Autor da proposta, o deputado Reginaldo Veras (PDT) defende que a medida seja aprovada pela Casa com celeridade em segundo turno. Para ter o benefício, médicos e enfermeiros devem apresentar o crachá de trabalho para identificação e acesso aos ônibus.
Mesmo com adesão quase integral ao teletrabalho, em decorrência da pandemia do coronavírus, o Ministério Público do DF teve aumento da produtividade. Na segunda quinzena de março, o MPDFT recebeu 34.007 processos e devolveu com sua parte cumprida 34.889. Nesse período, 605 ações foram ajuizadas e a ouvidoria atendeu 375 pessoas.
O presidente da Câmara Legislativa, Rafael Prudente (MDB), protocolou projeto de lei que propõe a redução das mensalidades de instituições privadas de ensino fundamental e médio no Distrito Federal durante a suspensão das aulas por causa do novo coronavírus. As unidades de ensino superior também deverão aplicar a redução para cursos que sejam oferecidos na modalidade presencial. O texto prevê que o desconto seja de no mínimo 30% durante o período que durar a crise provocada pela doença e o consequente fechamento das escolas para as atividades letivas.
Quando acabar essa crise, por que não reduzir custos em toda a máquina pública e trânsito com mais teletrabalho?
Nós não podemos esperar até o dia 16 de abril. O governo precisa, rapidamente, construir as condições no Ministério da Cidadania, no INSS, para que recursos do Cadastro Único, para que todos esses recursos cheguem à população brasileira”
Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ)
O cara que descobrir como transferir 800 bilhões de reais para 30 milhões de pessoas da noite pro dia — sem quebrar o país — merece um Nobel de economia”
Ministro da Economia, Paulo Guedes
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