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Homens são maioria entre as vítimas do coronavírus no DF

Publicado em Eixo Capital, Notícias
Coluna Eixo Capital/Por Ana Maria Campos

Desde o início da pandemia, os homens são maioria entre os contaminados pelo novo coronavírus. No boletim de ontem da Secretaria de Saúde, eles representavam 63% dos infectados. Entre os mortos, 53% eram do sexo masculino. Das 31 pessoas que morreram, há 14 mulheres, contra 17 homens. Mas elas representam maioria na população do DF. A última pesquisa distrital por amostra de domicílios realizada em 2018 pela Companhia de Planejamento (Codeplan), mostra que dos 2.894.953 habitantes do DF, mais da metade são mulheres: 52,2%. Cientistas ainda buscam respostas para entender esse cenário, mas essa é uma tendência mundial. Apareceu na China, Coreia do Sul, Itália, Portugal, França, Alemanha e Espanha. Na Itália, 70% dos mortos eram do sexo masculino. No Brasil, a proporção é de 60%.

Entre os mortos no DF, 83% tinham mais de 60 anos

Há muitos casos relatados pelo mundo de mortes entre jovens saudáveis que desenvolveram Covid-19. Mas no DF, o novo coronavírus está atingindo mais idosos mesmo. Das 31 mortes registradas até agora, 26 tinham mais de 60 anos. Desses, 17 estavam na faixa etária acima de 70 anos. Entre os pacientes na UTI, no entanto, a distribuição é maior. Não há nenhum paciente em situação grave com menos de 29 anos. Mas de 43 internados na UTI, 25 têm menos de 60 anos.

Parlamentares do DF na batalha pela fatia de Brasília na partilha do socorro aos municípios

O senador José Antônio Reguffe (Podemos-DF) é um dos parlamentares que apresentou emenda que beneficia o DF no projeto que prevê a partilha de recursos para amenizar os efeitos econômicos da pandemia do novo coronavírus. Reguffe quer que o DF seja contemplado na divisão dos municípios e não apenas na dos estados, como está previsto no relatório do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Proposta semelhante foi apresentada pela senadora Leila Barros (PSB-DF). Reguffe apresentou outra emenda que excetua as áreas de saúde, segurança e educação das restrições de aumento de gastos do projeto que deve ser votado hoje.