Guilherme Campelo (PDT) - Crédito: Ed Alves/CB/D.A Press
Texto publicado por Ana Maria Campos neste sábado (3/5) — O advogado Guilherme Campelo foi um dos nomes cotados para substituir o ministro da Previdência, Carlos Lupi. Candidato a vice-governador no Distrito Federal pelo PDT, na chapa encabeçada pela senadora Leila Barros (PDT-DF), Campelo — filiado ao PDT — é atualmente diretor de Licenciamento da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc). Guilherme é sobrinho do ex-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) Valmir Campelo. Com a demissão de Lupi, o presidente Lula designou o secretário-executivo da pasta, Wolney Queiroz, ex-deputado federal pelo PDT de Pernambuco.
Morreu, ontem, Maria Maryland, aos 82 anos. Mãe do ex-deputado distrital e procurador de Justiça Chico Leite e do ex-secretário de Desenvolvimento Econômico do DF e ex-superintendente regional do Sebrae Valdir Oliveira, ela estava internada há duas semanas e não resistiu. Deixa muita dor.
Dia de tristeza do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Morreu o procurador de Justiça Mauro Faria de Lima, um dos mais antigos membros da instituição. Passou por várias áreas de atuação e se especializou no direito penal.
O ministro Alexandre de Moraes converteu em prisão domiciliar, com tornozeleira eletrônica, a pena imposta ao ex-presidente Fernando Collor, por questões humanitárias, considerando a idade e questões de saúde. Esse deve ser o mesmo destino do ex-presidente Jair Bolsonaro, em caso de condenação?
“Donald Trump é um símbolo quando falamos em defesa da família tradicional, dos valores cristãos e do Estado. E esse tem sido o perfil predominante do eleitorado do Distrito Federal nos últimos pleitos”.
O mandato de Donald Trump tem provocado um caos na economia norte-americana. Mesmo assim, o senhor daria o título de cidadão honorário para ele, como está descrito no projeto de sua autoria?
As medidas adotadas pelo presidente Trump visam fortalecer e preservar a produção norte-americana, além de praticar a reciprocidade entre as tarifas impostas pelos outros países e o que é cobrado pelos EUA. Aqui mesmo, no Brasil, pagamos taxas absurdas por importação. É simples criticar quando não damos o exemplo. Quanto ao título, ele vai além de toda questão econômica. Donald Trump é um símbolo quando falamos em defensa da família tradicional, dos valores cristãos e do Estado. E esse tem sido o perfil predominante do eleitorado do Distrito Federal nos últimos pleitos. Se dependesse da capital do Brasil, teríamos a continuidade do governo Bolsonaro.
Qual é o maior mérito de Trump, no seu entendimento?
A defesa do seu país. A valorização do produto local, das indústrias, dos bens e da soberania norte-americanos. Ele não tem vergonha de defender o seu país, não se importa com as críticas fruto das medidas, por vezes extremas, para defender os EUA. Não concordo em absoluto com o presidente dos EUA, mas, assim como eu, muitos brasileiros e brasilienses o admiram e gostariam de tê-lo como chefe da nação. Vale ressaltar que nunca um presidente dos EUA ganhou o voto popular. Ele venceu nos colégios eleitorais e em todos os estados considerados pêndulo. O que reafirma o descontentamento do povo norte-americano com o governo democrata. Situação semelhante ao descontentamento dos brasileiros com Lula.
O que ele fez em beneficio de Brasília?
Trump é um exemplo para todos aqueles de direita e que acreditam na política liberal, na defesa do Estado e da família.
Acha que Trump virá ao Brasil neste mandato?
Acredito que sim. Ele ainda tem mais de três anos à frente de mandato. O índice de reprovação do governo Lula, por ora, antecipa uma mudança na gestão do país em 2026, com a volta da direita ao poder, alinhando o pensamento do nosso principal governante com o pensamento da maioria do povo norte-americano. Com isso, tenho certeza de que Donald Trump não fará objeção de voltar ao Brasil. Quem sabe para a posse do futuro presidente da República, em 5 de janeiro de 2027.
Acredita que ele esteja acompanhando o julgamento de Bolsonaro?
Acredito que ele tenha ciência do que acontece ao redor do mundo. Sobretudo por tratar-se de um ex-presidente com o qual teve uma excelente relação, tanto política quanto comercial. O julgamento de Jair Bolsonaro é notícia em todo o mundo, não há como fechar os olhos para esse fato.
Que desafios o pacote de tarifas recíprocas impostas por Trump pode trazer ao Brasil?
Antes de tudo, cabe destacar que, até o momento, o Brasil não foi impactado. Pelo contrário, o setor do agronegócio, por exemplo, tende a ser beneficiado. Mas é evidente que, se resolvêssemos declarar uma guerra comercial aos EUA, além de um abalo diplomático, teríamos perdas em diversos setores da economia. É indiscutível que Estados Unidos e China são nossos principais mercados consumidores.
Há algo de positivo? Pode criar oportunidades para o Brasil?
Sim, alguns setores podem se beneficiar de forma indireta, dependendo de como os EUA aplicarem as tarifas. Além do agronegócio, já citado, a mineração e o petróleo, a indústria de substituição de importações e o próprio Mercosul podem se beneficiar. Uma ruptura com a China e com outras potências asiáticas favorecem muito esses segmentos no Brasil. Principalmente, as exportações do agro e a mineração. Duas das maiores riquezas do Brasil.
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