GDF poderá voltar a ter que pedir recursos para bancar forças policiais

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Por Ana Maria Campos – No governo de Cristovam Buarque, entre 1995 e 1998, quando ainda não havia Fundo Constitucional do DF para custear a segurança e o GDF vivia pedindo dinheiro para bancar o setor, houve um episódio que pode se repetir no futuro. Era uma festa de 7 de Setembro. Cristovam estava ao lado do então presidente Fernando Henrique Cardoso, no palanque na Praça dos Três Poderes, quando passa em desfile a Polícia Militar. FHC diz ao governador: “Esta é a Polícia que eu pago e você comanda”. Eis que Cristovam responde: “Nem você paga nem eu comando”.

Agradecido

Em 2002, no último mês de seu segundo mandato, Fernando Henrique Cardoso sancionou a lei que instituiu o Fundo Constitucional do DF. O governador já não era Cristovam Buarque. Era Joaquim Roriz que sempre foi super agradecido a FHC. Agora,
20 anos depois, as regras podem mudar.

“Quero os números”

O presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) não pode ser acusado de passar o trator no caso das mudanças de cálculo da atualização do Fundo Constitucional do DF. Ele recebeu a bancada do DF, o secretário de Planejamento do DF, Ney Ferraz, o empresário Paulo Octávio e presidentes de partidos na reunião de líderes que decidiu a votação do arcabouço fiscal. Mas nada o convenceu. Deu todos os poderes para o relator, Cláudio Cajado (PP-BA). “Quero os números,” pediu ao secretário Ferraz, dispensando as demais argumentações dele.

Transparência

Lira ainda acertou e garantiu a realização de uma reunião da bancada com o relator Claudio Cajado, antes da votação no plenário da Câmara, prevista para ontem à noite. Para garantir o discurso da transparência das decisões do colegiado de líderes e seu compromisso com a bancada. Mas já estavam decididos.

Em defesa de Vini Júnior

O deputado distrital Rogério Morro da Cruz (sem partido) protocolou na Câmara Legislativa uma moção de repúdio contra os insultos racistas praticados contra o jogador Vinícius Júnior durante a partida entre o Valencia e do Real Madrid, neste último domingo. A moção é endereçada à Liga Nacional de Fútbol Profesional (La Liga) e ao governo da Espanha, e deverá ser entregue à embaixada espanhola em Brasília.

Plantio de açaí vai gerar R$ 390 milhões de receita no DF

O açaí também dá frutos no cerrado. É o que prova a Rota das Frutas RIDE-DF (Região Integrada de Desenvolvimento Econômico), que já plantou 300 hectares e vai botar no chão mais mil hectares, dando suporte técnico e acompanhamento. Os 1.300 hectares de açaí vão gerar 26 mil toneladas, que se transformam em 15,6 toneladas de polpa processada, gerando cerca de R$ 390 milhões de receita bruta circulando na economia do DF e Entorno. A rota engloba 33 municípios de Minas Gerais e Goiás e vai lançar a 3ª etapa do projeto nesta sexta-feira na AgroBrasília.

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