Crédito: Renato Alves/Assessoria de Ibaneis Rocha

GDF convocará 561 concursados da Saúde e pagará pecúnias a partir de março

Publicado em CB.Poder

ALEXANDRE DE PAULA

 

Em reunião com sindicatos que representam servidores da Saúde, o governador Ibaneis Rocha (MDB) acatou, nesta terça-feira (29/1), uma série de reivindicações da categoria. Entre os compromissos firmados, estão a convocação de 561 concursados da área, o pagamento de pecúnias, a permissão ao aumento da carga horária de 20h para 40h e a criação de programas de habitação e crédito para integrantes do funcionalismo.

 

O investimento total será de R$ 300 milhões, provenientes do Tesouro Distrital. A conversa ocorre cinco dias após o desgaste do governo com servidores e sindicatos em decorrência da aprovação, na Câmara Legislativa, da ampliação do modelo de gestão do Instituto Hospital de Base do DF (IHBDF). “É um pacote de benefícios, que serão anunciados a partir de março para todos os servidores”, afirmou o secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto.

 

O cronograma de implementação exato ainda está em estudo e será divulgado posteriormente. Os compromissos firmados pelo governador fazem parte de reivindicações antigas das categorias, como a reabertura das negociações para o pagamento da Gratificação de Apoio Técnico- Administrativo (GATA) e a expansão da carga horária para os funcionários que fizerem solicitações.

 

De imediato, o governo deve conceder a expansão da carga horária de 20h para 40h em locais que considera prioritários e com maior carência de profissionais. A medida deve ter impacto de cerca de R$ 21 milhões. O Buriti negociou também o pagamento da pecúnia de 2016, 2017 e 2018. O valor total é de R$ 149 milhões e será parcelado em 36 meses.

 

Outras reivindicações são a criação de programas de crédito e de habitação para servidores da Saúde, medidas que estão em análise para implementação a partir de março. “É uma pauta muito extensa que foi encaminhada na primeira semana de governo. Nós entendemos como uma sinalização positiva no primeiro mês do governo, de longos anos”, avaliou a presidente do SindiSaúde, Marli Rodrigues.