Filippelli e Rollemberg - Filippelli corre o risco de perder poder dentro do PMDB
Filippelli e Rollemberg - Filippelli corre o risco de perder poder dentro do PMDB Crédito: Tony Winston/Agencia. Brasil. Brasília - Filippelli e Rollemberg - Filippelli corre o risco de perder poder dentro do PMDB

Filippelli corre o risco de perder poder no PMDB

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A Operação Panatenaico vai tirar de Tadeu Filippelli o gostinho de participar da cerimônia de sanção da MP 759, que trata de regularização fundiária, com regras para os condomínios do Distrito Federal. O ato deve ocorrer na próxima sexta-feira no Palácio do Planalto. Mas Filippelli, exonerado do cargo de assessor especial do presidente Michel Temer, não deve participar. O ex-vice-governador do DF participou da costura para inclusão de medidas que possibilitem a venda dos terrenos e facilitem o processo de titulação dessas propriedades. Dias antes da edição da medida provisória, ele se reuniu com o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) para discutir o assunto (foto) e passou a usar o tema como propaganda política para 2018. Mas agora está fora do poder.

 

O risco de perder o controle do PMDB
Depois de passar nove dias na prisão, o ex-vice-governador Tadeu Filippelli tem pela frente uma batalha importante para permanecer vivo no cenário político. Ele precisa manter o controle do PMDB-DF. Mesmo bem relacionado entre peemedebistas da direção nacional, Filippelli pode perder a presidência da legenda ou precisar se sujeitar a uma composição que não lhe agrade por conta dos desgastes decorrentes das delações de executivos da Andrade Gutierrez. Há precedentes. O próprio Filippelli conseguiu impor, em 2009, uma derrota interna a Joaquim Roriz. Mesmo tendo sido governador quatro vezes, Roriz precisou deixar o partido para se candidatar novamente. Estava, na época abatido pela repercussão da Operação Aquarela, que o fez renunciar ao mandato de senador, dois anos antes.

 

De ficha limpa para a prisão
Amigos comentam que Tadeu Filippelli ficou muito abalado com a prisão na Operação Panatenaico. Em quatro mandatos como o homem das obras dos governos de Joaquim Roriz, ele passou incólume e sempre ostentava no currículo a ficha limpa. O sonho de ser governador agora deve ser trocado por uma candidatura de deputado federal.