ANA MARIA CAMPOS
A mudança em cargos estratégicos do governo de Ibaneis Rocha (MDB) atingiu a Polícia Civil do DF, em decorrência da dança das cadeiras no primeiro escalão.
O delegado Adval Cardoso de Matos foi nomeado corregedor-geral da Polícia Civil do DF. Até a semana passada, ele exercia o cargo de secretário do Sistema Penitenciário (Sesipe) do DF, mas deixou a função para dar lugar a uma indicação do deputado distrital Reginaldo Sardinha (Avante), o delegado aposentado Agnaldo Novato Curado Filho.
Na Corregedoria, Adval substitui o delegado Anderson Espíndola que agora assume como chefe da 18ª Delegacia (Brazlândia). Ele, por sua vez, ocupará a chefia que vinha sendo exercida pela delegada Cláudia Alcântara.
Ao lado de Adval, o governador Ibaneis Rocha nomeou o delegado Érito Pereira da Cunha, como corregedor-geral adjunto. Ele era o número dois da Sesipe, mas também foi exonerado na semana passada dentro das negociações para recomposição da base governista na Câmara Legislativa e foi substituído pelo delegado aposentado Geraldo Nugoli.
Érito foi nomeado como corregedor-geral adjunto no lugar da delegada Ivone Rossetto.
Na equipe da Corregedoria-geral, houve outras trocas importantes. Saiu o delegado Marco Antônio de Souza Silva como diretor da Divisão de Inteligência da Corregedoria da Polícia Civil. No lugar dele, entra o delegado Fábio Santos de Souza.
O adjunto também muda. Sai o delegado Paulo de Lima Fecury. Assume o delegado Henrique Pontel Otávio Ribeiro Pantuzo como diretor-adjunto da Divisão de Investigação e Inteligência Policial da Corregedoria-geral da Polícia Civil.
As nomeações foram publicadas em edição extra de hoje (14/09) do Diário Oficial do DF, junto com a exoneração da cúpula da Secretaria de Saúde, denunciada pela Operação Falso Negativo, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).