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câmeras Rafael Parente secretário de educação Ana Rayssa/Esp. CB/D.A Press câmeras Rafael Parente secretário de educação

Ex-secretário de Educação do DF, Rafael Parente filia-se ao Cidadania

Publicado em GDF, Notícias

AGATHA GONZAGA

O ex-secretário de Educação do Distrito Federal Rafael Parente se filiou ao Cidadania (antigo PPS). A escolha do partido, segundo ele, deu-se pela aproximação da sigla a movimentos educacionais, como o Agora, do qual ele faz parte e que tem como apoiador Luciano Huck.

“O partido tem se aproximado bastante de alguns movimentos e, em comparação com outros partidos, acredito que seja o que mais tem avançado no quesito renovação política”, avalia Parante.

“No movimento (Agora), nós sempre debatemos a necessidade ter membros dentro das ações partidárias. Acredito que esse seja o momento, para continuar trabalhando pela transformação da educação de um outro ponto de vista”, alegou.

Como novo membro do Cidadania, Rafael Parente também passa a fazer parte do comando nacional do partido e pode vir como um novo nome nas eleições de 2020. Apesar de já ter atuado em governos do Rio de Janeiro e do Distrito Federal, ele afirma que deve ficar pela capital federal.

“Ainda é muito cedo para dizer a qual cargo vou concorrer, e se vou concorrer, mas uma coisa é clara que a minha atuação será para o Distrito Federal. Eu nasci aqui, minha família está aqui e tenho um apego histórico e emocional muito forte com Brasília”, afirmou.

Exoneração

O secretário foi exonerado do cargo no GDF em agosto deste ano. . Ao Correio, disse que a decisão teve relação com a polêmica envolvendo a militarização das escolas e que Ibaneis “foi longe demais” ao ignorar a votação dos colégios que disseram não ao modelo de gestão compartilhada com a PM.

Na semana que antecedeu a exoneração do secretário, cinco escolas cotadas para receber um modelo de gestão compartilhada com a Secretaria de Segurança Pública foram consultadas. Duas delas rejeitaram a presença de policiais militares nos centros de ensino. Mesmo assim, o governador Ibaneis queria manter o projeto.