Leia a entrevista de Leandro Grass, presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), candidato ao Palácio do Buriti nas eleições de 2022:
O TSE julgou seu recurso de forma célere. Esperava que fosse tão rapidamente?
Toda injustiça faz mal à sociedade, em especial quando dura muito tempo. O Tribunal Superior Eleitoral julgou o recurso na hora que entendeu ser adequada. Foi a tempo de impedir que se agravasse ainda mais a instabilidade democrática produzida pela decisão do TRE-DF. Sempre confiei na Justiça. Felizmente ela foi feita.
Foi um susto a sua condenação? Qual foi o sentimento?
Lembro que o processo teve uma reviravolta atípica no TRE-DF: de 5×0 a nosso favor para 4×2 contra. Isso gerou espanto e preocupação. Meu sentimento foi de profunda injustiça, e por isso recorri ao TSE. Ao mesmo tempo, me senti muito acolhido pela solidariedade da população e de diversas lideranças políticas. Nunca perdi a fé na Justiça, pois sabia que a verdade estava ao nosso lado.
Sendo uma votação unânime, há risco de um recurso contrário?
A votação unânime representou a força dos argumentos que o nosso recurso apresentou. Mais ainda, deixou bem claro que aquilo que foi apresentado pela chapa de Ibaneis e Celina Leão, e acatado pelo TRE-DF, não fazia nenhum sentido.
Quais são seus planos agora?
Continuar honrando a confiança do presidente Lula e da ministra Margareth Menezes e seguir desempenhando o melhor trabalho possível à frente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Ao mesmo tempo, sigo profundamente conectado e preocupado com as questões do Distrito Federal. Tenho visitado e dialogado com as comunidades, participado de atividades nas diversas regiões administrativas. Não sairei das ruas, pois o contato permanente com a população é fundamental para representá-la. Vou intensificar os esforços para unir as pessoas que estão verdadeiramente comprometidas com a cidade em torno de um projeto comum. É ao lado delas que pretendo disputar as eleições de 2026.
Vai concorrer novamente ao Palácio do Buriti?
Eu me preparei para ser governador, em 2022, e sigo pronto. A experiência como gestor federal está sendo um grande aprendizado. Aumentou ainda mais meu desejo de servir minha cidade e meu país. Mas ser candidato ao governo não é uma decisão exclusivamente pessoal. Todos sabem que eu amo Brasília e estou absolutamente à disposição para ajudá-la a sair dessa situação. Isso passa pela construção de um grande projeto e pelo estabelecimento de candidaturas competitivas a todos os cargos. As lideranças e os partidos estão dialogando e trabalhando por isso. Afinal, precisamos recuperar o sonho de uma capital que volte a inspirar o Brasil. Acredito plenamente que isso seja possível.
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