Câmara Legislativa do DF CLDF
Câmara Legislativa do DF CLDF Marcelo Ferreira/CB/D.A Press Câmara Legislativa do DF CLDF

Espaços na Câmara Legislativa estão definidos em negociação para presidência

Publicado em CB.Poder

Da coluna Eixo Capital/Ana Maria Campos

 

O acordo de distritais para a próxima Mesa Diretora, a ser eleita na próxima terça-feira (15/12), o seguinte: Rafael Prudente (MDB) segue presidente da Câmara Legislativa e Rodrigo Delmasso (Republicanos), vice.
O deputado Iolando Almeida (PSC) deve ser o 1° secretário, responsável pela área de recursos humanos.
Robério Negreiros (PSD) permanece na 2ª secretaria, que cuida dos contratos. Ao centrão, derrotado na disputa, foi oferecida a 3ª secretaria, que deve ser ocupada por Reginaldo Sardinha (Avante).
Comissões distribuídas
A negociação incluiu outros cargos estratégicos da Câmara Legislativa. As duas principais comissões, por onde passam todos os projetos, devem ficar com Agaciel Maia (PL) na de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF) e Jaqueline Silva (PTB), na de Constituição e Justiça (CCJ).
O líder do governo, Cláudio Abrantes (PDT), deve presidir a de Assuntos Fundiários (CAF). A de Mobilidade deverá ficar com Valdelino Barcelos (PP) e a de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Ciência, Tecnologia, Meio Ambiente e Turismo, com Júlia Lucy (Novo).
Há mais espaço para distritais da oposição. Chico Vigilante (PT) deve presidir a Comissão de Defesa do Consumidor. A petista Arlete Sampaio está cotada para comandar a de Educação e Saúde.
Já Fábio Félix (PSOL) conseguiu apoio para permanecer onde esteve nos primeiros dois anos de mandato: na presidência da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania, Ética e Decoro Parlamentar. O deputado Fernando Fernandes (Pros) deve ser o ouvidor.
De acusado para a corregedoria
Depois de se livrar na Justiça de uma acusação de violência doméstica feita pela ex-mulher, o deputado Hermeto (MDB) é o nome costurado nas negociações para o próximo biênio para assumir a Corregedoria, que cuida da disciplina interna.
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Visões iguais sobre campanha de vacinação
Eles têm muitas divergências, mas em um ponto concordam: não existe vacina de São Paulo.
Uma unidade da federação não consegue fazer uma imunização contra o novo coronavírus isolada, ou de todo o país.
Mesmo sendo São Paulo, o estado mais rico e próspero do país. Os governantes de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), e do DF, Ibaneis Rocha (MDB), coincidem nesse posicionamento.
Sem disputa
O administrador da Ceilândia, Marcelo Piauí, ensaia uma dobradinha para as próximas eleições com o deputado distrital Fernando Fernandes.
O delegado tem base eleitoral na região administrada pelo advogado, que é braço direito do governador Ibaneis Rocha (MDB).
O partido ainda não foi definido, mas é certo que Piauí será candidato a distrital e Fernandes, federal.
Para deputado da Igreja Universal, é ele ou ela. E ponto final
O deputado federal Julio Cesar Ribeiro (Republicanos-DF), apresentou projeto de lei nº 5422/2020 que proíbe a utilização de gênero neutro na língua portuguesa.
O parlamentar, que representa a Igreja Universal, defende que não se trata de uma proposta homofóbica, mas sim de evitar o comprometimento do ensino nas escolas e a “desconstrução” da linguagem. “É importante deixar claro que a substituição do gênero masculino e feminino por gênero neutro não é algo que funcionaria perfeitamente na língua portuguesa, pois não vem ao encontro das necessidades dos movimentos que tentam emplacar essa modificação”, declara.
A possibilidade da utilização do gênero neutro surgiu com o intuito de incluir pessoas trans, não binarias, intersexo e as que não se identificam com os gêneros masculino e feminino, para fins de aprendizagem e alfabetização. “Considero que em nenhum momento a modificação da língua portuguesa poderá beneficiar ou minorar os preconceitos existentes. O que precisamos é fortalecer o padrão da norma culta do português, como se tem feito desde a sua fundação”, defende.

Sindicatos de servidores começam a se movimentar por reajuste
As lideranças sindicais dos servidores públicos do Distrito voltam a atuar em um movimento unificado.
Em reunião realizada na sede do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal (SindMédico-DF), o grupo definiu que vai pedir audiência ao governador.

Na pauta, os dois assuntos iniciais são o aumento da alíquota de contribuição previdênciária de servidores ativos e inativos, pagamento da terceira parcela do reajuste que deveria ter sido incorporada aos salários em 2015, suspensa no governo Rollemberg por falta de dinheiro, e recomposição das perdas salariais provocadas pela inflação.

“Na prática, o aumento da alíquota de contribuição previdenciária representa uma redução salarial e com peso ainda maior para os aposentados, o que se agrava frente à situação de congelamento de salários”, destaca o presidente do SindMédico-DF, Gutemberg Fialho.
Os sindicatos também devem ingressar como “Amicus curiae” em Ação Direta de Inconstitucionalidade movida pelo SindMédico-DF em relação a aspectos da Lei Complementar 970/20, que insituiu os novos valores de contribuição previdenciária.
Só Papos
“Fiz um apelo ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para que tenhamos atitude e senso de urgência para vacinar os brasileiros. Precisamos de todas as vacinas. A cada dia, cerca de 600 pessoas morrem no Brasil pela covid-19”
Governador de São Paulo, João Doria (PSDB)
“O PNI (Plano Nacional de Imunização) é nacional. Não pode ser paralelo. A gente tem que falar a mesma linguagem. Nós só temos um inimigo: o vírus. Temos que nos unir”
Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello
A pergunta que não quer calar
Hoje, no dia internacional contra a corrupção, temos mais motivos para comemorar ou para lamentar?