BRUNO LIMA
Horas depois da prisão temporária de Valério Neves, então secretário-geral da Mesa Diretora da Câmara Legislativa do Distrito Federal, os distritais evitaram tocar no assunto durante a sessão plenária desta terça-feira (12). Indicado para o cargo pela presidente da Casa, Celina Leão (PPS), Valério é acusado de participar do esquema de corrupção investigado pela Operação Lava-Jato na cobrança de propina de empreiteiras por meio de contribuições para a campanha de 2014.Ele foi exonerado na manhã de hoje.
Da tribuna, sem citar nominalmente Valério Neves, Celina se limitou a dizer que apoia “incondicionalmente” as investigações. “Em nome da Mesa Diretora, nós damos total apoio às investigações, ao juiz Sérgio Moro para que se proceda todas elas e para que se chegue a todos os políticos que estão envolvidos em falcatruas, roubalheiras e em corrupção”. A parlamentar deixou a Câmara sem conversar com a imprensa.
O deputado Chico Vigilante (PT) questionou a atitude dos distritais. “A questão do secretário-geral, que era o ordenado de despesas aqui dentro, é uma situação grave, da mais alta gravidade. Ficou todo mundo aqui hoje cheio de dedos sem querer tocar no assunto”, criticou. Neves foi braço direito do ex-governador Joaquim Roriz e também aliado do ex-senador Luiz Estevão.
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