Minervino Júnior/CB/D.A Press
Coluna Eixo Capital/Por Ana Maria Campos
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, foi caracterizado na manifestação dos defensores do presidente Jair Bolsonaro, no último domingo, como o Super-Homem. Mas, embora seja prestigiado e admirado por uma parcela grande da população, o ex-juiz da Lava-Jato ainda não conseguiu apoio político para aprovar as medidas que sempre desejou como magistrado. O pacote anticrime está parado no Congresso e a estratégia de usar as informações do Conselho de Controle das Atividades Financeiras (Coaf) no combate à corrupção foi derrotada na Câmara dos Deputados. Sob risco de a MP da reforma administrativa caducar, já que o texto vence na próxima segunda-feira, é provável que o órgão seja devolvido ao Ministério da Economia, com apoio dos governistas no Senado. Se os senadores revisarem a decisão dos deputados federais, de retirar o Coaf das mãos do Moro, a MP voltará para a Câmara. Seria necessário um grande esforço do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM/RJ), para pautar o texto e ainda mudar a posição dos deputados a tempo de entrar em vigor. Bem difícil. Mas a base governista, que quer votar com Moro, espera um pronunciamento público do Bolsonaro, dando a direção.
Os três senadores do DF declaram apoio à manutenção do Conselho de Controle das Atividades Financeiras (Coaf) na estrutura do Ministério da Justiça e Segurança Pública, sob o comando de Sérgio Moro. Como a coluna mostrou domingo, José Antônio Reguffe (Sem Partido/DF) tem essa posição. A senadora Leila Barros (PSB/DF) também disse à coluna que defende a medida. “Entendo que o Coaf é estratégico para fortalecer o combate à corrupção e ao crime organizado. O importante é que o conselho tenha suporte para continuar avançando no combate ao crime de lavagem de dinheiro, seja no MJSP, seja no Ministério da Economia”, disse Leila. Vice-líder do governo no Senado, Izalci Lucas (PSDB) entende que essa decisão cabe ao Executivo e não ao Congresso. Por isso, ele defende que o órgão que analisa grandes movimentações financeiras fique no Ministério da Justiça. “Acredito que, com a mobilização de domingo, a proposta ganhou força”, afirma o tucano. Mas o voto de Izalci depende da orientação de Bolsonaro.
O decreto do governador Ibaneis Rocha que prevê o recolhimento de armas de policiais com processos de violência doméstica é um procedimento inédito no país, segundo aponta o Governo do DF. Por que não ampliar para todas as situações em que policiais respondem a denúncias de qualquer tipo de assassinato que não tenha sido praticado em legítima defesa?
O presidente da Câmara Legislativa, Rafael Prudente (MDB), quer transformar Brasília no maior orquidário natural do mundo, com o plantio das flores, aproveitando a grande quantidade de árvores espalhadas pela capital. A primeira medida, apresentada por meio de projeto de lei, é declarar a orquídea Cattleya Walkeriana como a flor símbolo de Brasília. Segundo a justificativa do deputado, a espécie pode ser encontrada em Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Mato Grosso e é considerada por muitos cultivadores a orquídea mais perfeita devido ao equilíbrio e à simetria de suas formas.
Está quente nas redes sociais, principalmente nos grupos de WhatsApp, o embate entre as deputadas Flávia Arruda (PL/DF) e Paula Belmonte (Cidadania/DF). Os partidários das parlamentares travam debates acalorados.
Em junho, o Supremo Tribunal Federal (STF) vai julgar a descriminalização da maconha. Deve liberar ou não?
O desembargador eleitoral Jackson Domenico, do Tribunal Regional Eleitoral/DF, lança na próxima segunda-feira a obra Decisões Eleitorais. O evento ocorre no salão nobre do TRE/DF, a partir de 18h30.
“Quando imaginaríamos uma manifestação expressiva a favor de reformas consideradas impopulares? A população mostrou-se extremamente consciente. A peculiaridade deste evento torna injustificável qualquer tentativa de minimizá-lo”
Presidente Jair Bolsonaro, sobre as manifestações do último domingo
“Está claro que a tática do bolsonarismo fracassou. A maioria das manifestações foi inexpressiva, algumas, um fiasco total. Só em São Paulo e no Rio de Janeiro, foram mais relevantes, ainda assim, menores que o dia 15. O poder de mobilização de Bolsonaro diminuiu”
Guilherme Boulos, coordenador do MTST, candidato à Presidência pelo PSol em 2018
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