De volta ao passado: invasões crescem no Plano Piloto

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Coluna Eixo Capital, por Ana Maria Campos

Os reflexos da crise econômica estão visíveis no Plano Piloto. Especialmente na Asa Norte. Há anos, não se viam tantas invasões espalhadas atrás do depósito do Detran e na 601 Norte. Famílias inteiras morando em barracos de lona, crianças na chuva e a pobreza evidente chamando a atenção — ou não — de quem passa de carro. Nas quadras do Plano Piloto, já se tornou comum ver pessoas pedindo ajuda pela falta de emprego. Favelas crescendo assim como ocorreu na década de 1980. Foi o que levou o ex-governador Joaquim Roriz a construir cidades, como Samambaia, para abrigar as famílias que vieram tentar a vida no DF. O crescimento dessas invasões vai se tornar, em breve, um problema gigante para o governador Ibaneis Rocha (MDB).

Preparação para a campanha eleitoral

A iniciativa é uma parceria entre Marcelo Vitorino, reconhecido profissional de marketing político, e o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Pesquisa (IDP). As aulas começam em abril e terminam antes da próxima eleição. “Nosso objetivo é formar uma elite de profissionais para atender esse mercado em expansão”, afirma Vitorino, idealizador do MBA, pioneiro no marketing digital e especialista com mais de 20 anos de experiência em campanhas eleitorais e consultorias para órgãos governamentais, políticos e instituições partidárias. Entre seus clientes, os tucanos José Serra, Geraldo Alckmin, os ex-prefeitos Marcelo Crivella (Rio de Janeiro) e Gilberto Kassab (São Paulo).

Isenção do IR

Para incentivar pessoas e empresas a financiarem despesas de educação, saúde e inclusão digital de crianças e jovens carentes, a deputada federal Paula Belmonte (Cidadania-DF) apresentou projeto que permite abater estas despesas do Imposto de Renda. A dedução, que hoje é permitida apenas para gastos com dependentes, passaria a valer para não dependentes. Segundo a proposta, pessoas físicas poderão apadrinhar até duas crianças ou jovens e empresas, 20.

Só papos

“Vamos vacinar o país em 2021, 50% até junho, 50% até dezembro, da população vacinável. Esse é o nosso desafio e é o que estamos buscando e vamos fazer”
Ministro Eduardo Pazuello, no Senado

“A fala do ministro Pazuello no Senado demonstra um despreparo, desconhecimento e incompetência no combate à pandemia. Deixou de pagar leitos, não comprou vacinas e oxigênio. Sobra arrogância, falta competência”
Deputado distrital Leandro Grass (Rede)

Ana Maria Campos

Editora de política do Distrito Federal e titular da coluna Eixo Capital no Correio Braziliense.

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