cldf-33000564 Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

CLDF convoca sessão para derrubar veto do Executivo ao orçamento dos distritais

Publicado em CB.Poder, Eixo Capital, GDF

Por Ana Maria Campos — O ano legislativo terá início amanhã com um intensa negociação entre Executivo e os deputados distritais. O presidente da Câmara Legislativa, Wellington Luiz (MDB), convocou para esta quinta-feira uma sessão extraordinária para analisar vetos do governador Ibaneis Rocha (MDB) à Lei Orçamentária de 2024. Os distritais incluíram R$ 131,5 milhões no orçamento da Câmara para destinar a projetos como tecnologia da informação (R$ 33 milhões), publicidade e propaganda (R$ 36 milhões), atividades de comunicação social (R$ 9 milhões) e promoção de atividades para integração dos distritais com a sociedade (R$ 18,5 milhões). Os recursos saíram da reserva de contingência. Até ontem, a intenção dos deputados era derrubar os vetos.

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Decisão pode sair do colégio de líderes

O líder do governo na Câmara Legislativa, Robério Negreiros (PSD), defende que a decisão sobre vetar ou manter os vetos saia de uma reunião do colégio de líderes. “A discussão proposta pela liderança do governo é que não se pode derrubar um veto sem ao menos as razões do veto terem sido lidas em plenário. E o que proponho como líder do governo é que isso seja discutido no próximo colégio de líderes, já que há um crédito de recomposição de mesmo tema já protocolado e que deverá ser lido na quinta”, afirma Robério. O governo vai procurar os distritais para conversar e compor o orçamento da Câmara Legislativa. Um crédito suplementar de R$ 50 milhões já foi enviado para ser aprovado e encerrar o embate.

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Símbolo de Brasília

Pintar e iluminar as faixas de pedestres é uma prioridade do Detran-DF por determinação do governador Ibaneis Rocha (MDB). E sabe que esse é um símbolo da cidade que não pode ser apagado.

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Dengue no DF: Capital será priorizada na distribuição de doses da Qdenga

Diante de uma crescente crise na saúde pública do DF com o aumento expressivo de casos de dengue, o Ministério da Saúde informou que a capital será priorizada na distribuição das primeiras 750 mil doses da vacina Qdenga. A confirmação foi feita ontem, após um encontro entre a senadora Leila Barros (PDT-DF), a ministra da Saúde, Nísia Trindade, e o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, para tratar do avanço da doença nas regiões administrativas do DF.

“Considerando que a média de casos de dengue em Brasília é 10 vezes maior que a média nacional, a sugestão é que o Distrito Federal seja priorizado na distribuição das doses da vacina Qdenga. Essa medida é crucial para conter o avanço da dengue na capital”, disse Leila. Na conversa com a senadora Leila Barros, a ministra da Saúde, Nisia Trindade, afirmou que a data exata em que a vacina contra a dengue será disponibilizada no mês de fevereiro permanece indefinida. Ela garantiu que o DF será priorizado na distribuição das doses, que ainda não começou devido à necessidade de tradução da bula para o português pelo laboratório responsável, a farmacêutica Takeda.

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Surge mais um possível candidato à OAB-DF

Ex-presidente do Instituto de Assistência à Saúde do Servidor (Inas), o advogado Ricardo Peres é um dos nomes apontados como possível candidato à presidência da OAB-DF. Se concorrer, Peres certamente vai buscar o apoio do governador Ibaneis Rocha (MDB). O advogado é sócio de outro ex-integrante do governo do DF, Eumar Novacki, que exerceu a função de chefe da Casa Civil durante cinco meses no primeiro mandato. São todos do mesmo grupo de Ibaneis e de outro ex-presidente da OAB-DF, o advogado Juliano Costa Couto. Novacki é o advogado do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública Anderson Torres.

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Unidade

O advogado Ricardo Peres diz que está disposto a concorrer e representar seu grupo na disputa pela presidência da OAB-DF no fim do ano. “Mas ninguém é candidato de si mesmo. Preciso reunir meu grupo”, afirmou à coluna.

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Sem definição

O governador Ibaneis Rocha é o aliado mais cobiçado dessa disputa. Mas, segundo ele, ainda não há definição. “Gosto muito dos nomes que estão aparecendo. Mas ainda não defini nada”, disse à coluna.

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Só Papos

“É muito perigoso rotular. No Brasil, a coisa mais comum que acontece é rotular: se alguém é homem, branco, heterossexual e bem-sucedido, pronto, rotulado de carrasco. Parece que não pode ser humano. Mas, pode, sim. Dá pra ser humano. Qualquer rótulo é perigoso. Tem político honesto e desonesto, empresário honesto e desonesto. Temos que começar a ver cada caso como um caso. Perigosíssimo rotular”
Governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo)

“Ser homem e ser hétero não faz de ninguém um carrasco. Um governador se mostra carrasco quando ignora a discriminação misógina, racista e LGBTfóbica, que faz o Brasil ter estatísticas alarmantes. Um governador se mostra carrasco quando governa de costas para o povo. As declarações de Zema são um acinte e contém profunda crueldade, ao buscar transformar as vítimas em algozes. Fascismo puro!”
Deputada federal Érika Kokay (PT-DF)