A situação da covid-19 na capital ainda “preocupa bastante”, afirmou o secretário de Saúde do Distrito Federal, Francisco Araújo Filho ao Correio. Segundo as estimativas da pasta, a pandemia está no pico, mas o cenário inspira muitos cuidados pelo número alto de novos casos e de mortes. “Nós chegamos a um ponto em que subiu bastante. Nas duas últimas semanas, houve uma estabilização, como algumas poucas variações, mas não tem como não se preocupar”, justificou Araújo.
Nesta quarta, o DF chegou a 1.277 mortes de moradores locais e a 101.236 casos confirmados.
O secretário afirmou que a estimativa é de que nas próximas semanas haja redução da taxa de crescimento de casos. “Dentro das projeções, a gente espera uma tendência de quedas nas próximas semanas e que, se não houver quedas, ao menos que permaneça como estamos”, informou.
Apesar do cenário grave, o chefe da pasta acredita que a estrutura montada tem capacidade para fazer os atendimentos necessários. “A nossa estrutura foi montada com base no comitê epidemiológico sob a coordenação do subsecretário Eduardo Hage para uma projeção de pico em julho, como de fato nós estamos. Hoje, nós estamos disparados por 100 mil habitantes como a unidade da federação que mais abriu leitos de covid-19”, destacou.
Araújo ressaltou que, além das ações governamentais, a participação da população é fundamental para que se controle o avanço da pandemia na capital. “Eu reitero sempre. O governo fez e faz muito esforço para fazer sua parte não só com abertura de leitos, mas com contratação de mais profissionais, campanhas educativas, toda parte pedagógica. O mais importante agora é a população fazer a parte dela, independentemente do que abra”, destacou.
“A população precisa entender que esse vírus mata e que precisamos proteger nossas vidas. O Estado se organiza, coloca leitos, faz todos os movimentos para proteger o cidadão, mas, como tudo na vida, existe um limite. Então, para esse limite se tornar maior, é preciso que governo e cidadão façam suas partes”, frisou.
O secretário também falou sobre a ocupação dos leitos, uma preocupação constante desde o início da pandemia, e destacou que estão em fase final as obras dos hospitais de campanha em Ceilândia e no Hospital da PMDF (que aguarda posicionamento do Tribunal de Contas do DF), além da Papuda.
Recentemente, o Ministério Público de Contas (MPC-DF) questionou o fato de que o DF recebeu mais de R$ 670 milhões do Ministério da Saúde, porém teria incorporado ao orçamento perto da metade desse valor. O secretário negou que existam verbas destinadas para a covid-19 na capital sem uso ou sem planejamento. “A dificuldade de usar o recurso não existe o que acontece é que não se usa o recurso de uma vez só.” Ele citou como exemplo as obras dos hospitais de campanhas, para as quais os pagamentos são liberados aos poucos.
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