À queima-roupa // Deputada Celina Leão (PP-DF)
Você está totalmente engajada na eleição de Athur Lira para a Presidência da Câmara. O que muda com a eventual vitória dele?
Estou mesmo totalmente engajada na campanha dele. Pessoalmente, para mim, não muda nada. Mas muda muito para o Brasil. O Arthur é a pessoa certa, na hora certa, no lugar certo. O Brasil precisa de alguém com coragem para comandar aquele poder e podermos fazer as grandes transformações que a população espera.
Em algum momento o presidente Jair Bolsonaro ou algum interlocutor do Planalto lhe pediu que apoiasse o Lira?
Em nenhum momento o presidente Bolsonaro me ligou, me pediu apoio, nada para o Lira. Meu compromisso veio mesmo do meu entendimento de que o Brasil precisava melhorar e precisa do Lira como presidente da Câmara.
Como aliado do presidente, Lira vai barrar a tramitação dos pedidos de impeachment de Bolsonaro?
Eu acho que o último assunto que o Brasil precisa tratar, principalmente para a economia avançar, é impeachment. Nós não temos clima para impeachment, crime para impeachment, até porque essa cultura de que quem não gosta de um governo pede o impeachment demonstrou que não traz nada de positivo para o Brasil.
Depois da eleição você volta para o governo Ibaneis, na Secretaria de Esporte?
Vou esperar passar a campanha. Os meus planos para este ano ainda vou discutir com nosso grupo político, com Lira e, também, com o governador Ibaneis, que é uma pessoa que respeito muito e considero muito também.
Lira ganha?
Eu não gosto muito desse clima de já ganhou. Acho muito arriscado. Em nenhuma eleição, a gente pode ter isso. Soa como arrogante. Mas a gente tem fé e se a gente continuar trabalhando como a gente vem fazendo, conversando com os deputados, ele vai alcançar sim a vitória. Estamos otimistas, mas com muita humildade.