ANA MARIA CAMPOS
A Câmara Legislativa aprovou ontem (02/12) a criação do Conselho Distrital de Proteção e Promoção de Direitos das Pessoas LGBTI+ (CDLGBTI+).
O projeto, de autoria do Executivo, estabelece que será um órgão colegiado permanente, de caráter consultivo, vinculado ao órgão gestor da Política de Promoção de Direitos Humanos do DF.
Seu objetivo é garantir o pleno exercício da cidadania para lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, travestis, intersexuais e demais dissidências de gênero e sexualidade, além de propor políticas públicas, encaminhar denúncias de LGBTfobia e elaborar o Plano Distrital LGBTI+.
O projeto recebeu o voto contrário dos deputados conservadores, também da linha mais à direita, está de licença e não participou da votação.
Emocionado
O deputado distrital Fábio Félix (PSol), eleito com a bandeira LGBTQIA+, fez um discurso elogiando a medida.
E se emocionou ao falar das dificuldades que enfrentou “depois que saiu do armário” aos 16 anos. “Com nenhum discurso, eles podem negar a nossa cidadania até porque o Estado é laico, precisa ser plural, precisa respeitar todas as pessoas. Nós não vamos voltar para o armário, nós não vamos tolerar LGBTfobia. Queremos políticas públicas porque queremos pessoas LGBT respeitadas e vivas todos os dias”, discursou o parlamentar mais votado da história da Câmara Legislativa.


