THAIS UMBELINO
Após polêmica envolvendo o Fundo de Assistência à Saúde dos Deputados Distritais e dos Servidores da CLDF (Fascal), a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) busca novas formas de mitigar os gastos com o benefício. Além da contratação de uma empresa especializada na prestação de serviços para gestão do Fascal, a Casa está em processo de credenciamento com o BRB Saúde para ser operador do plano.
“Já estamos em processo de formalização, mas ainda serão necessários trâmites formais como o edital de credenciamento específico para a realização”, afirmou o vice-presidente da Casa, Rodrigo Delmasso (Republicanos). Uma nova medida divulgada em resolução publicada no Diário Oficial da Câmara Legislativa (CLDF) desta quarta-feira (8/7) permite o credenciamento do BRB Saúde para ser uma das operadoras do Fascal.
“A ideia é que a gente utilize somente a rede credenciada porque é maior, com atendimento amplo e com custo menor. Então, o Fascal, no futuro, será utilizado apenas para fazer a fiscalização da gestão (da empresa terceirizada) e do operacional (realizado pela rede credenciada BRB Saúde)”.
Porém, para que o BRB Saúde assuma integralmente o operacional do fundo será necessário finalizar outros contratos pendentes. “O Fascal ainda tem contratos de operação de credenciamento com outras empresas e precisa finalizá-los para assumir integralmente a nova rede de plano de saúde”, explica Delmasso. A previsão é de que a migração total para atuação do BRB Saúde no Fascal dure em torno de dois anos.
A empresa Infoway Tecnologia e Gestão em Saúde LTDA foi contratada para gerir o Fascal. O processo de licitação foi lançado pela CLDF em 3 de julho, com valor estimado do certame de R$ 2,8 milhão, para um período de 12 meses. O valor final, porém foi fechado em R$ 1,7 milhão. “Apenas essa ação deu uma economia de mais de R$ 1,1 milhão. Então a gente acredita que com essas medidas a gente consiga mitigar o aumento de receita que seria proveniente dos ex-distritais”, diz o vice-presidente da Casa.