Fernando Frazão/Agência Brasil

Braga Netto foi descartado como testemunha na CPI dos Atos Antidemocráticos

Publicado em GDF

Coluna Eixo Capital publicada em 17 de dezembro de 2024, por Ana Maria Campos

Preso sob suspeita de coordenar a trama golpista no governo Bolsonaro, o general da reserva Braga Netto não chegou a ser ouvido pela CPI da Câmara Legislativa que apurou os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. Um requerimento de convocação chegou a ser aventado para que ele fosse ouvido no plenário da comissão, concluída em novembro do ano passado, mas nunca foi marcada a oitiva do candidato a vice na chapa de Bolsonaro, em 2022. No relatório final, do deputado distrital Hermeto (MDB), não houve referências ao general quatro estrelas. O texto foi aprovado com cinco votos favoráveis e um contrário, do deputado distrital Fábio Félix (PSol).

Alírio será homenageado na Camara Legislativa

O ex-presidente da Câmara Legislativa Alírio Neto será agraciado com o título de cidadão honorário de Brasília. Ex-deputado distrital e ex-administrador do Guará, Alírio foi diretor-geral do Detran-DF no governo Ibaneis Rocha, mas se afastou devido a um problema de saúde. A homenagem, de autoria dos deputados Eduardo Pedrosa (União) e Dayse Amarilio (PSB), foi aprovada pela Casa que ele comandou entre 2007 e 2008.

Trump no Natal dos distritais

O deputado distrital Joaquim Roriz Neto (PL) distribuiu ontem chocolates para os colegas com a cara de Donald Trump como mimo de Natal. A versão ainda não está atualizada: é da campanha do republicano que derrotou a democrata Kamala Harris. O presente chamou a atenção dos distritais. Para alguns, no entanto, tem sabor amargo.

TJDFT julgou 76 crimes contra a vida em novembro

Em novembro, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) participou do Mês Nacional do Júri, que foi promovido em 16 circunscrições do quadrilátero. Ao todo, foram realizadas 76 sessões de julgamento, sendo seis de feminicídio e 70 de homicídio, entre outros. A mobilização da Justiça busca intensificar os julgamentos de réus em crimes dolosos contra a vida e, assim, garantir maior celeridade na tramitação de processos por meio de esforço concentrado durante todo o mês.

Esforço concentrado

No TJDFT, a iniciativa é coordenada pela juíza auxiliar da 2ª Vice-Presidência, Marília Guedes. Segundo a magistrada, o Mês Nacional do Júri concentra esforços do Tribunal de Justiça e da magistratura no julgamento de crimes dolosos contra a vida, entre eles, o feminicídio e o homicídio. Para a juíza, o resultado foi exitoso, com aproximadamente 70 sessões plenárias realizadas em todo o DF. “Isso se soma aos esforços de todo o Poder Judiciário e da segurança pública no combate aos crimes desta natureza, com o objetivo de que sejam reduzidos ao máximo na sociedade, tornando-a mais segura”, declarou a magistrada.

Quem ama não mata

O Distrito Federal chega ao 23º caso de feminicídio em 2024, com a morte de uma mulher esganada pelo companheiro no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA). As penas têm sido duras, como a que condenou, na semana passada, no Tribunal do Júri de Ceilândia, um homem pelo feminicídio da ex-companheira na frente da filha do casal. A pena foi fixada em 43 anos e 18 dias em regime inicial fechado. Mesmo assim, os crimes continuam ocorrendo. Sinal de que outras medidas são urgentes.

Na campanha pelo FCDF

A primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha, entrou na campanha para manter os recursos do Fundo Constitucional do DF. De forma didática, ela gravou um vídeo e postou nas redes sociais explicando porque os recursos federais são necessários para manter a capital.