O presidente Jair Bolsonaro (PSL) voltou a defender que os reajustes para a Polícia Civil e Militar do Distrito Federal devem ter o mesmo percentual. O reforço foi feito em encontro com a deputada federal Flávia Arruda (PL-DF) na tarde de terça-feira (8/10) no Palácio do Planalto.
Na segunda, Bolsonaro já havia comentado o tema. Ele foi interpelado pelo presidente do Sindicato da Polícia Civil do Distrito Federal (Sinpol/DF), Rodrigo Franco, na saída do Palácio da Alvorada e afirmou que não vai “brecar o aumento de ninguém”, mas defendeu que o percentual fosse o mesmo para PM e Civil.
No encontro com Flávia Arruda, o presidente repetiu que não é contra o aumento para a Polícia Civil, mas afirmou que o ideal é que o tratamento seja igualitário. A parlamentar defende que os pedidos de reajuste sejam encaminhados ao mesmo tempo, mas ressalva que em relação ao percentual é preciso considerar as particularidades de cada categoria. “Minha luta é que os reajustes, respeitando suas eventuais diferenças, sejam encaminhados juntos”, diz Flávia.
“Chegou a mensagem para mim para reajustar apenas a Polícia Civil. Como você disse, nós não somos contra reajustar a Polícia Civil, mas não podemos deixar de lado a nossa Polícia Militar. Então, o que eu acho que seria ideal é, a não ser que tenha um acordo entre eles, o mesmo percentual de reajuste e a gente encaminha ao Congresso”, declarou Bolsonaro.
Paridade
O aumento para a Polícia Civil é referente ao pedido de paridade com a Polícia Federal e é uma briga histórica. Em fevereiro deste ano, o GDF enviou uma proposta ao Palácio do Planalto que atendia à categoria, concedendo reajuste de 37%, dividido em seis parcelas que seriam pagas até 2021
Ontem, em resposta à declaração de Bolsonara de segunda-feira, o governador Ibaneis Rocha (MDB) afirmou que a concessão de reajuste igual à PM geraria um impacto anual cinco vezes maior do que o previsto para os policiais civis.
“Sem a consciência de que teria condições de pagar (o aumento), eu não podia encaminhar (a proposta para o governo federal). Fiz o que podia ser feito dentro do princípio da responsabilidade”, justificou o emedebista. “Eu tinha condição de absorver (o reajuste da PCDF). Mandei, primeiro, o da Polícia Civil, porque o impacto era menor, mas a intenção sempre foi privilegiar a todos. Agora, sei que tenho o apoio dele (Bolsonaro)”, completou.
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