Em um ano de governo, Ibaneis Rocha fez mudanças em cargos estratégicos. Exonerou Eumar Novacki da Casa Civil e dividiu em duas pastas: Governo, com José Humberto Pires, e Casa Civil, com Valdetário Monteiro. Esse modelo parece ter funcionado melhor. José Humberto é o homem que toca os investimentos. Valdetário cuida das relações institucionais. São dois assessores de muita confiança.
Na Educação, Rafael Parente começou já com jeito de que duraria pouco, por discordar de projetos estratégicos, como a gestão militar das escolas públicas. No lugar dele, entrou o ex-procurador-geral do Trabalho João Pedro Ferraz, amigo do governador que vinha exercendo a função de secretário de Trabalho. A pasta entrou na negociação com a Câmara Legislativa e hoje é comandada por Thales Mendes Ferreira, indicado pelo deputado Robério Negreiros (PSD).
Na Agricultura, houve mudança na semana passada. Saiu Dilson Resende de Almeida, que será substituído pelo secretário executivo da pasta, Luciano Mendes. Mais ligado ao grupo de Ibaneis. O engenheiro Izidio Santos, muito próximo de Ibaneis, deixou a Secretaria de Obras e assumiu o estratégico cargo de presidente da Terracap, sucedendo Gilberto Occhi, que migrou para o GDF do governo Sarney.
A Terracap também tem nova diretora de Novos Negócios, a advogada Kaline Gonzaga, até janeiro chefe de gabinete de Ibaneis. Na Secretaria de Desenvolvimento Social, o comando também durou pouco. Indicado pela deputada Flávia Arruda (PL-DF), Eduardo Zaratz está agora no governo federal. No lugar dele, assumiu Luis Gustavo Guterres.
Na Cultura e Economia Criativa, entrou o jornalista Bartolomeu Rodrigues, amigo de Ibaneis, em substituição de Adão Cândido, que entrou em conflito com a classe artística por redução na liberação de recursos do FAC. Com essas nomeações, o governo ficou mais a cara de Ibaneis, com pessoas de sua confiança e afinidade.
Depois da crise hídrica no governo Rollemberg, o Descoberto transbordou na última sexta-feira. Em dezembro de 2018, o Rio também transbordou, depois de um programa de recuperação e obras.
Crimes tendo como vítimas motoristas de aplicativo estão se tornando rotina no DF. Não faltam relatos de quem passou por isso ou conhece alguém do ramo que enfrentou esse problema.
O Tribunal de Contas do DF adiou a definição sobre a permanência do ex-deputado Wellington Luiz como presidente da Codhab. O corpo técnico e o Ministério Público de Contas opinaram pela irregularidade da permanência do ex-parlamentar no comando do órgão. Mas o TCDF abriu prazo de 30 dias para a Codhab se manifestar. O debate é relacionado à nomeação de um dirigente politico na Presidência de órgão público.
O governador Ibaneis Rocha liberou 46% dos recursos destinados no orçamento de 2019 para as emendas parlamentares. Os maiores montantes foram para educação (R$ 43,57 milhões ), cultura (R$ 33,08 milhões) e desporto e lazer (R$ 16,6 milhões). No urbanismo, a liberação de emendas somou R$ 14,3 milhões.
O semestre legislativo começa quente na Câmara, com a presença do secretário de Mobilidade, Valter Cassimiro. Ele foi chamado para discutir alternativas ao aumento de 10% nas tarifas do transporte público do DF, em vigor desde 13 de janeiro.
Há uma semana, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, criou um perfil no Instagram e já conta com quase 1 milhão de seguidores. No espaço, ele divide assuntos do trabalho e pessoais, como a foto do dia do casamento, há 21 anos, comemorado na última quinta-feira. Moro só segue três perfis: da mulher, do presidente Jair Bolsonaro e do Ministério que comanda.
“O ministro da Educação atrapalha o Brasil. Atrapalha o futuro das nossas crianças. Está comprometendo o futuro de gerações a cada ano que se perde com a ineficiência, o discurso ideológico e a péssima qualidade na administração. Ele acaba prejudicando os anos seguintes da nossa sociedade”
Presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ)
“Não é fácil nem passará impunemente a luta contra ‘os senhores da educação’. Os oligarcas por trás do sistema de cartel que se instalou no MEC farão de tudo para se manter numa espécie de poder paralelo”
Deputada Bia Kicis (PSL-DF), ao defender a permanência do ministro Abraham Weintraub na Educação
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