Um acordo fechado nesta tarde (26) entre deputados e senadores da bancada do Distrito Federal com líderes do governo Lula no Congresso pode encerrar a batalha pela recomposição salarial das forças de segurança do Distrito Federal.
O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) retirou o destaque ao PLN em votação na sessão conjunta do Congresso que previa o reajuste de 18% para policiais civis, policiais militares e bombeiros militares do DF. Em contrapartida, o Executivo vai enviar em até 30 dias um PLN específico para a inclusão do reajuste no orçamento da União de 2023.
O PLN em discussão hoje trata do aumento de 9% dos salários do funcionalismo público federal. O reajuste das forças de segurança seguiria esse mesmo percentual, de acordo com o relatório do senador Marcelo Castro (MDB-PI).
O acordo foi feito por integrantes da bancada do DF, como Izalci, a senadora Leila Barros (PDT-DF) e os deputados federais Rafael Prudente (MDB-DF), Érika Kokay (PT-DF), Gilvan Máximo (Republicanos-DF) e Júlio César Ribeiro (Republicanos-DF) com e o líder governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e o líder do PT na Câmara, Carlos Zarattini (PT-SP).
Randolfe Rodrigues afirmou aos parlamentares do DF que, após as reuniões, deve ser apresentado um PLN e uma MP para atender a reivindicação das forças de segurança do DF.
O governo federal pretende se reunir nesta quinta-feira (27) com o senador Izalci, representantes do GDF e parte da bancada do DF. “É necessário um complemento de informações para que seja viabilizado o reajuste”, afirma Izalci.
Segundo Izalci, o acordo é de que em até 30 dias seja resolvida a questão, mas é possível resolver antes. “Amanhã já teremos reuniões, se tiver boa vontade a gente resolve e vota o PLN e a MP preparada para editar”, diz Izalci.
Técnicos do Ministério do Planejamento e do Ministério da Gestão estiveram no Congresso para discutir o assunto com parlamentares. Vários representantes dos sindicatos de policiais estiveram nesta tarde na Câmara para pressionar os deputados e senadores na sessão conjunta a votarem o aumento.
O argumento é que os recursos estão garantidos no Fundo Constitucional do Distrito Federal, previstos em mensagem enviada pela então governadora em exercício do DF, Celina Leão (PP), em 20 de fevereiro, e não representam impacto para a União.
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