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caixas eletrônicos Divulgação/PCDF caixas eletrônicos

DRF prende nove envolvidos em explosões de caixas eletrônicos no DF, Minas e Goiás

Publicado em CB.Poder

A Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos (DRF) prendeu ontem (11/01) nove suspeitos de participação em explosões de caixas eletrônicos de agências bancárias com atuação criminosa em Minas Gerais, Goiás e no Distrito Federal.

 

Entre os envolvidos, quatro foram presos em flagrante em Santo Antônio do Descoberto, município do Entorno, com material típico desse tipo de crime: explosivos, artefatos do tipo Metalon de alta potencialidade e os chamados “Miguelitos”, uma espécie de cruz com pregos usada para furar pneus e impedir a perseguição por parte de policiais na fuga depois do crime. Eles também portavam uma metralhadora.

 

As prisões fazem parte da sexta etapa da Operação Specchio e da primeira etapa da Operação Ostentatio. Duas operações porque os criminosos têm conexões com investigações diversas. Além dos quatro suspeitos presos em Santo Antônio do Descoberto, a equipe da DRF monitorava outros cinco envolvidos em explosões de caixas eletrônicos, também presos ontem.

 

De acordo com o delgado-chefe adjunto da DRF, João Guilherme M. Carvalho, que comandou a equipe nas prisões, há evidências de que esses criminosos atuavam em 80% das explosões de caixas eletrônicos no DF registradas nos últimos meses. A maioria dos criminosos já tinha envolvimento em outros crimes graves, como roubo, latrocínio e homicídio. Um deles, foragido de um presídio do município de Santa Cruz de Goiás, a 260 quilômetros de Brasília, tinha condenações que somavam penas de 44 anos de prisão.

 

Um dado grave: o grupo preso pela DRF tem conexões com uma célula do PCC de Uberlândia. Enquanto se discute a proliferação do crime organizado, que tem provocado rebeliões em presídios, como as ocorridas no Amazonas e em Roraima, evitar o ingresso e a atuação desse tipo de quadrilha no Distrito Federal é considerado fundamental pela Polícia Civil.

 

Nos flagrantes realizados ontem, a Polícia Civil do DF contou com o apoio do esquadrão antibombas da Polícia Federal na neutralização dos explosivos.