Se 2021 chega carregado de esperança de que as tragédias de 2020 sejam deixadas para trás, também traz consigo a sombra dos principais problemas que marcaram os últimos 12 meses. A segunda onda da covid-19, a recuperação da economia e o desemprego são alguns dos desafios que terão de ser enfrentados pelos políticos do Distrito Federal em 2021, às vésperas das eleições de 2022.
Embora o intenso fluxo de pessoas em aglomerações e o relaxamento das medidas sanitárias possam fazer parecer que não há mais pandemia, os números mostram o contrário. O vírus não deu trégua e a segunda onda da doença no Distrito Federal é um dos maiores desafios do GDF para o primeiro semestre.
Conter o avanço da covid-19 e evitar mortes decorrentes dela devem ser prioridade. O próprio governo reconhece isso e anunciou, recentemente, um plano para mobilizar novamente leitos de UTI e tentar se preparar para um possível aumento expressivo nos casos, que deve, segundo os especialistas, ser puxado também pelas festas de fim de ano.
A chegada da vacina contra covid-19 com resultados promissores trouxe esperança de que 2021 encerre o ciclo de perdas causado pela pandemia em 2020. Entretanto, o Brasil ficou para trás e vê países vizinhos começando a aplicar doses da imunização na população enquanto por aqui, a preocupação ainda é ter um plano sólido e seringas.
O GDF afirmou que vai esperar a compra do Ministério da Saúde e seguirá a estratégia nacional. Porém, a demora do governo federal e as disputas ideológicas podem atrasar demais e a decisão de aguardar o Palácio do Planalto pode se mostrar impopular quando outras unidades da Federação começaram a resolver o problema por conta própria.
Outro grande desafio para 2021 será a retomada das aulas nas escolas públicas. Depois de um ano em que a volta das atividades presenciais se mostrou arriscada demais, será preciso equilibrar a necessidade de retorno com a segurança para conter contaminação por covid-19. Ainda não há definições sobre o modelo, mas o calendário letivo deve começar em março.
O fechamento do comércio nos primeiros meses da pandemia teve impacto na economia local. Em relação a outras unidades da Federação, o DF sofreu menos pela característica de ter como um dos motores o funcionalismo público, avaliam especialistas e a equipe do GDF.
Ainda assim, em 2021 a meta é retomar o crescimento de forma mais acentuada, desafio que vai depender também da gestão crise sanitária causada pela pandemia ao menos no primeiro semestre.
O número de desempregados continua como um dos graves problemas do Distrito Federal. No terceiro trimestre de 2020, havia 243 mil pessoas desempregadas na capital federal, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada no fim de novembro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Uma das estratégias para gerar emprego e renda, na avaliação do GDF, é o foco nos investimentos em infraestrutura. Em 2020, o governador Ibaneis Rocha (MDB) bateu na tecla de que as ações não pararam e garantiu que 2021 será um ano movimentado nesse setor. Às vésperas das eleições, iniciativas assim têm impacto, mas é preciso cuidado para garantir transparência e qualidade nas execuções.
R$ 55,7 milhões
Valor liquidado de janeiro a outubro de 2020 pelo GDF para manutenção e execução de obras de urbanização
“A maternidade não é um castigo. É uma escolha de amor. Descriminalizar o aborto é cuidar da vida das mulheres.”
Debora Diniz, pesquisadora e professora da UnB
“Comunistas celebram a morte de bebês inocentes na Argentina”
Bia Kicis (PSL-DF), deputada federal
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