Por Samanta Sallum
Os três primeiros meses do ano foram de alta na abertura de pequenos negócios no Brasil – o número de novos CNPJs passou de 567.835, em janeiro, para um total acumulado de 1.407.010 até março, com destaque para os microempreendedores individuais (MEI), que responderam por 78% desse total. No Distrito Federal, foram registrados 26.732. O que representa aumento de 36,3% comparado ao mesmo período do ano passado.
O setor de serviços e de comércio são os que predominam na preferência dos empreendedores.
Alta de MEIs
Até março de 2025, o volume de MEIs (microempreendedor individual) registrado no país cresceu 35% em comparação com o mesmo período de 2024; já as micro e pequenas empresas tiveram um aumento de 28%. As informações foram levantadas pelo Sebrae Nacional com base em dados da Receita Federal.
Por regiões
No recorte por regiões, Sudeste, Sul e Nordeste lideram a abertura acumulada de pequenos negócios, com São Paulo (28,6%), Minas Gerais (10,9%) e Rio de Janeiro (7,8%) nas primeiras posições entre os estados.
Na comparação com o primeiro trimestre de 2024, Ceará, Piauí e Amazonas tiveram o maior avanço no cadastro de empreendimentos de pequeno porte, com 56,8%, 55,3% e 51,3%, respectivamente.
Indústria da Transformação
Em março de 2025, o setor de Serviços obteve o melhor desempenho, com 257.156 pequenos negócios abertos (63,7% do total), seguido por Comércio, com 83.921 (20,8%), e Indústria da Transformação, com 30.859 (7,6%).
Mais inclusão
Para o presidente do Sebrae Nacional, Décio Lima, os números comprovam que os pequenos negócios continuam sendo a principal força que impulsiona a economia brasileira.
“Para o país, isso representa mais geração de empregos, maior arrecadação e mais dinheiro em movimentação e mais inclusão. A instituição atingiu, em 2024, a marca de mais de 60 milhões de atendimentos por todo o país. O Sebrae está pronto para apoiar esses novos negócios”, completa o presidente.