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“Juros precisam baixar mais rápido”, diz Alckmin para Banco Central

Publicado em Coluna Capital S/A

CNC reuniu lideranças empresariais e políticas em Brasília por pauta de desenvolvimento econômico e social

Por Samanta Sallum

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento da Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse ontem a uma plateia repleta de lideranças empresariais e de parlamentares que os juros poderiam estar mais baixos no país. Segundo ele, o governo federal está fazendo a sua parte, garantindo um ambiente econômico que possa fazer o Banco Central reduzir a Selic, como as medidas de equilíbrio fiscal. “Juros estão baixando, mas isso podia acontecer de forma mais rápida, eles ainda estão elevados”, destacou.

Alckmin participou de evento realizado, na noite de ontem, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que reuniu lideranças do setor de todo o país, parlamentares e autoridades, em Brasília. Foi apresentada oficialmente a Agenda Institucional do Sistema Comércio 2024. O documento é dividido em quatro macrotemas: reforma tributária, reforma trabalhista, legislação empresarial e regulação.

O encontro contou, ainda, com a presença dos ministros do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e do Empreendedorismo, da Microempresa Márcio França e da vice-governadora do DF, Celina Leão.

Perse e Reforma Tributária

“No sentido de garantir às empresas segurança jurídica e um ambiente produtivo, a CNC atuou pela manutenção do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), essencial para a recuperação e o desenvolvimento do Turismo. “Assim como continuamos trabalhando por uma reforma tributária justa, que não sobrecarregue os serviços, e seguimos cooperando, de forma técnica e embasada em estudos, para a regulamentação da reforma”, destacou o presidente da CNC, José Roberto Tadros.

Participaram do eventões lideranças das  Fecomércios dos 26 estados e do Distrito Federal e de sete Federações Nacionais do setor. 

Posicionamento para eleições municipais

Foi lançada também a Agenda Municipal, um instrumento de posicionamento do setor terciário diante dos candidatos a prefeito e vereador nas eleições deste ano. Já a Agenda Institucional pretende ser referência na formulação de políticas públicas para o setor terciário. É atualizada de acordo com o cenário econômico e político do país.

Esta foi a 2a edição do evento. Para a produção dos documentos, a CNC reuniu quase 2 mil pessoas, entre empresários e representantes do sistema como os mais de 1 mil Sindicatos Empresariais associados.

Movimento nacional

“Oferecemos propostas concretas para o desenvolvimento socioeconômico do país. Mais do que isso, estamos criando um grande movimento nacional em torno da construção de uma agenda permanente para o setor terciário, que é responsável por mais de 70% do Produto Interno Bruto brasileiro e emprega dois terços da população ativa”, afirma o presidente da CNC, José Roberto Tadros.

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