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“Contamos com as Forças Armadas para combater o crime organizado”, afirma Cappelli

Publicado em Coluna Capital S/A

Ministro em exercício da Justiça e Segurança Pública aponta importância dos militares no plano federal para coibir a criminalidade. E se prepara para evento em Brasília, no dia 8 de janeiro, pela democracia

Por Samanta Sallum

Com Flávio Dino de férias oficialmente do cargo de ministro de Estado e se preparando para assumir a cadeira no Supremo, Ricardo Cappelli está no comando do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Em meio aos preparativos da solenidade que marcará 1 ano dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, o ministro em exercício afirmou ao CB Poder, em entrevista exclusiva, que as Forças Armadas têm papel estratégico no combate ao crime orgnanizado.

“Não significa militarização da Segurança Pública. E, sim, uma ação integrada, de inteligência, como a experiência que está dando certo no Rio de Janeiro; e que poderemos expandir para outras regiões. Segurança Pública não é sair dando tiro a esmo na rua”, frisou.

Cappelli contou que, semanalmente, realiza reunião conjunta com a Polícia Federal, comandos do Exército, da Marinha, da Aeronáutica, a Receita Federal e a PRF.  “Unindo esses contingentes e atuações especializadas, temos uma gestão mais eficiente. Temos que otimizar o que temos, pois, devido ao equilíbrio fiscal do governo, não temos como aumentar o efetivo das polícias em nivel federal. Então, todos esses orgãos que reúnem servidores públicos podem participar dessa ação”, reforçou.

O braço direito de Flávio Dino confirmou a dobradinha com o Ministério da Defesa. “Eu e o ministro Múcio estamos nessa atuação conjunta”,  disse.

“Nem situação e nem oposição “

Sobre a relação com as polícias civil e militar dos estados e que alas estariam influenciadas pelo bolsonarismo, o ministro faz uma aposta:  “Em se tratando de Segurança Pública, não tem oposição e situação. O nosso foco, de todos, é combater o crime.”

Cappelli, que foi interventor federal na Segurança Pública do DF, de janeiro a abril, devido ao atos de vandalismo ocorridos na Esplanada dos Ministérios, afirmou que, apesar do episódio traumático, a situação está superada. “A nossa relação com o Distrito Federal é otima, com o atual secretário Sandro Avelar, que é delegado federal. Estamos acompahnhado de perto os preparativos para o evento do próximo dia 8”,  frisou.

Na data, a pedido do presidente Lula, será realizada solenidade no Salão Negro do Senado como ato de fortalecimento da democracia. Paticiparão representantes dos Três Poderes, de diversas instituições e também de sociedade civil.

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