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Confira as 19 edificações indicadas ao Selo Arquitetura de Brasília 2023

Publicado em Coluna Capital S/A

Manutenção predial e o respeito às características originais dos edifícios,  como fachadas e pilotis, foram avaliados para a seleção

Por Samanta Sallum

O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Distrito Federal (CAU/DF) vem promovendo a certificação de prédios e espaços públicos que se destacam pela preservação dos projetos originais de Brasília. Ao longo de três edições, 28 edifícios foram laureados com o Selo dentre 80 edificações indicadas. Hoje foram anunciadas as 19 selecionadas de 2023 (veja lista abaixo). As escolhidas serão conhecidas em dezembro.

Neste ano, duas novas categorias foram criadas – hotéis e hospitais -, além das já existentes: edificações escolares (escolas públicas e privadas), edificações de escritórios e blocos de superquadras. Para definir as indicadas, a Comissão Temporária de Patrimônio do CAU/DF avaliou a manutenção predial e o respeito às características originais dos edifícios ao analisar fachadas, elementos urbanos, áreas comuns, de acesso e pilotis.

Confira os indicados ao Selo CAU/DF – Arquitetura de Brasília 2023:

🔸CATEGORIA HOTÉIS🔸

• Brasília Palace

• Hotel Nacional

🔸CATEGORIA HOSPITAIS🔸

• Hospital Regional de Taguatinga – HRT

• Hospital Sarah

🔸CATEGORIA EDIFICAÇÕES ESCOLARES🔸

• Faculdade de Educação – UnB

• Escola Classe 407 Norte

🔸CATEGORIA EDIFICAÇÕES DE ESCRITÓRIOS🔸

• Ed. Vale do Rio Doce

• Ed. Pioneiras Sociais

🔸CATEGORIA BLOCOS DE SUPERQUADRAS🔸

• SQN 116, Bloco A

• SQN 303, Bloco A

• SQS 414, Bloco Q

• SQS 312, Bloco C

• SQS 203, Bloco H

• SQS 210, Bloco I

• SQS 213, Bloco D

• SQS 414, Bloco T

• SQS 403, Bloco N

• SQS 410, Bloco E

• SQS 413, Bloco J

Segundo o CAU/DF, o uso contínuo destes edifícios gera a necessidade de reformas e de manutenção, e é necessário cuidado na hora de fazer intervenções. “É preciso se atentar se elas implicam necessariamente em alterações de características importantes do projeto original”, alerta o arquiteto Pedro Grilo, coordenador do projeto no CAU/DF.

A busca pelo incentivo à preservação patrimonial se justifica a partir do fato que, apesar de o Plano Piloto de Brasília ser reconhecido como Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO (1987), seus edifícios não estão incluídos nesse hall. São tombadas as escalas urbanísticas – monumental, residencial, gregária e bucólica.

Enquanto a capital federal possui algumas edificações tombadas – pelo Iphan e pela Secretaria de Cultura do DF –, a maior parte delas faz parte da escala monumental, não tendo nenhum bloco de superquadra protegido pela instância do tombamento.

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