2277B7EA-983D-451D-BFF4-50D3810D5B67

Grupo Mulheres do Brasil vai ao STF por licença paternidade

Publicado em Coluna Capital S/A

Ação judicial acusa Poder Legislativo de omissão para regulamentar benefício. Julgamento será na quarta-feira 

Por Samanta Sallum 

O Grupo Mulheres do Brasil (GMB) presidido pela empresária Luiza Trajano, solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a participação como ‘Amicus Curie’ na Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) 20, que questiona a demora do Poder Legislativo em regulamentar a licença paternidade no Brasil. A espera já é de 35 anos.

O pedido foi deferido pelo relator, ministro André Mendonça. Isso significa que o grupo ingressou formalmente no processo e poderá auxiliar a Corte no julgamento, fornecendo subsídios para o melhor enfrentamento da questão constitucional.

O julgamento está previsto para quarta-feira (8), ocasião em que será feita uma sustentação oral no plenário do STF, defendendo a urgência da regulamentação da licença paternidade. O autor da ação é a Confederação Nacional dos Trabalhadores da Saúde.

O GMB também faz parte da Coalização Licença Paternidade. A colíder do colegiado, a advogada Carol Caputo, assina a peça em nome do grupo. Ela afirma que “a regulamentação interessa aos pais, que criam mais vínculos com seus filhos; às mães, que passam a dividir melhor a responsabilidade pelos cuidados; à sociedade de um modo geral, em razão da diminuição das taxas de evasão escolar feminina e –  por óbvio – aos próprios filhos, que se beneficiam dessa dupla presença”.

Mobilização

O GMB, criado em 2013, atualmente é composto por quase 120 mil mulheres no país, na grande maioria empresárias, para fomentar a adoção de políticas afirmativas e eliminar as desigualdades de gênero e raça. O núcleo no Distrito Federal  é presidido pela empresária Janete Vaz.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

*