Número de vagas temporárias para o final do ano será o mais alto desde 2014

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Por Samanta Sallum

A perspectiva da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo para a o mercado de trabalho na reta final do ano é otimista: 2023 deve ter 262 mil vagas temporárias, um aumento de 8,14% em relação a 2022. O número é o mais alto desde 2014, quando foram geradas 299,7 mil vagas.

O maior empregador será o comércio, com previsão de 173 mil postos, enquanto o segmento de hospedagem e restaurantes contribuem com 63 mil vagas. Em terceiro lugar, estão os transportes, com 17 mil vagas, seguido das atividades culturais e outros setores, que estão projetando um total de 7.651 postos.

No DF

Dados da Pesquisa de Contratação de Mão de Obra Temporária do Instituto Fecomércio-DF demonstram a confiança dos empresários locais na melhora das vendas de final de ano. O estudo revelou que 50,5% dos lojistas da capital federal têm expectativa de contratar funcionários para atender as demandas dos consumidores durante a Black Friday e o Natal. Esse índice é a maior registrado nos últimos sete anos pesquisados. Com isso, a previsão é que o comércio no DF abra cerca de 4,3 mil vagas temporárias.

Estados em destaque

São Paulo lidera as projeções regionais, com uma estimativa de 81 mil vagas temporárias para 2023. Minas Gerais, Paraná e Rio de Janeiro vêm na sequência, com previsão de 30 mil, 20 mil e 16 mil empregos, respectivamente.

Vendedor de loja para o Natal

Vendedores em lojas ou de mercados estão no topo da lista, com uma projeção de 31 mil vagas. Para auxiliar administrativo, devem ser 19 mil vagas, seguido de trabalhadores de manutenção de edifícios, com 16 mil vagas.

O salário médio deve ficar em torno de R$ 1,8 mil, um aumento de 6,1% em relação ao ano passado.

Retomada pós-pandemia

O presidente da CNC, José Roberto Tadros, lembra que, desde 2014, o País luta para retomar a marca de 300 mil postos de trabalho temporário por conta de uma série de desafios econômicos vivenciados, incluindo a recessão ocorrida entre 2015 e 2016, seguida pela queda da atividade econômica durante a pandemia de Covid-19.

“Agora, pela primeira vez em uma década, o Brasil parece estar se organizando de forma mais eficiente, e isso é especialmente notável nos setores de comércio e serviços, que representam mais de 90% das vagas”, afirma o presidente da Confederação.

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