Crescimento de invasão no Noroeste é apontado como exemplo de situação alarmante
Por Samanta Sallum
A direção do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF) se reuniu com o secretário de Segurança, Sandro Torres Avelar, na sede da entidade, para pedir uma urgente ação contra a a ocupação irregular no DF. E deram, como exemplo, o que está ocorrendo no Noroeste.
O presidente da entidade, Adalberto Valadão Júnior, alertou que as ocupações em situação irregular no DF, a exemplo do que vem ocorrendo no setor, “provocam problemas e impactos na qualidade de vida da população”.
Atenção social
“Pedimos que secretaria trabalhe da forma mais eficaz possível para combater essa prática prejudicial. Nossa cidade não pode ser invadida por ocupações ilegais, que provocam inúmeras consequências, desde impactos ambientais a aumento de problemas de segurança pública. Também é importante que haja sensibilidade do poder público para atender as pessoas neste tipo de vulnerabilidade social”, afirmou.
Preocupação
Sandro Avelar demonstrou preocupação com a situação. “A ocupação irregular é realmente um problema histórico no DF que estamos tentando combater. No caso do Setor Noroeste, por exemplo, estamos preparados para cooperar”, disse, sem dar detalhes do que poderá ser feito.
Em tempo
O vice-presidente administrativo-financeiro do sindicato, Ruyther Thuin, reforçou a urgência de uma medida antes que chegue ao ponto que a solução seja mais complexa. O próprio GDF tem projeto de expansão do Noroeste e as áreas livres passíveis disso já começam a serem alvo de invasão.
Pela ordem urbanística
“Hoje, vemos os espaços públicos no Distrito Federal sendo ocupados de forma bastante predatória, o que é um problema muito grande. Se esses espaços fossem ocupados de forma ordenada, seria uma solução para essa triste realidade”, disse.